sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Novos acadêmicos da AGLAC

Foram anunciados os novos acadêmicos da AGLAC - Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências no dia 28 de setembro passado, dia do aniversário da Academia. Dentre eles, estão: Rofa Rogerio Araujo,Alexandre Martins, Claudia Banegas e eu, Mauricio Swami Divyam Anuragi Duarte. Estou muito contente e honrado.


Amor celestial



Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18

Amor celestial

O segredo da tradição
caminha par e passo, sim;
segredo da simplicidade,
nos visita, depois vai embora...

Não há terra que não precise
de um céu e nem oceano que não
traga o fogo em si, pelo qual,
o éter transforma nessa luz...

Luz divina cujo tal brilho
pode cegar quem não estiver
pronto; segredo, chave, enfim,
do amor celestial, sem limites...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

domingo, 25 de setembro de 2016

Malditas tramas



Malditas tramas

Tramas tramas muitas.
Trazes muitas tramas,
mas por trás das tramas,
traumas muitos trazes...

São os trastes que
traumáticos se
tramam dentre as
tuas malditas tramas...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sábado, 17 de setembro de 2016

Correlações entre sistemas esotéricos

Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor: Correlações entre sistemas esotéricos . 



Correlações entre sistemas esotéricos
 
                Existe uma harmonia oculta em cada sistema esotérico, seja Cabala, Tarô, Astrologia, Numerologia ou qualquer outro.  Filosofias muitas as ligam, como hermetismo, gnose, neoplatonismo, alquimia, magia, dentre outras.  Mas o que de correlação pode ocorrer entre esses diversos sistemas?  E o que se pode extrair de positivo para nossa vida prática do dia-a-dia?
                As ciências ocultas utilizam as regências universais do esoterismo, como a polaridade, a trindade, o quaternário e a correspondência, por exemplo.  Essas similaridades não significam que não sejam independentes.  Ao contrário, cada sistema tem sua própria dinâmica e não é necessário estudar a Cabala para aprender o Tarô ou a Astrologia, nem vice-versa.  Vários sistemas cabalísticos, no entanto, são agregados ao Tarô, por exemplo, mas nenhum deles muda nada a leitura do jogo de Tarô.  Qualquer Tarô como o de Marselha que siga uma simbologia coerente é apto para uma leitura interpretativa, independente de qualquer outra fonte arquetípica agregada, seja a mitologia, a astrologia ou a numerologia. 
                Mas e daí?  De que nos serve essa constatação?  Se não formos pesquisadores da esoterologia ou devotos muito estudiosos do esoterismo de que isso adianta?  A simbologia tem como norma o fato de não poder ter o seu caráter sugestivo alcançado ou contido pelo discurso verbal, mesmo quando reduzido a um grau menos vital como o alegórico.  Isso torna o símbolo muito poderoso e muito útil para aspectos de adivinhação, clarividência ou intuição.  Os princípios gerais de toda ciência oculta transitam entre os diversos sistemas e não podemos deixar de dizer, compõe um arcabouço bastante fértil para paralelismos e coincidências.  Mas o que de melhor é possível extrair dessas correlações, talvez, seja a compreensão de que muitos são os caminhos da espiritualidade e não há nenhum deles que esteja mais “correto” do que o outro.  Principalmente dentro do tipo de esoterismo que preza tanto pela verdade – ou deveria prezar, se considerarmos a máxima da Sociedade Teosófica: “Não há religião superior à verdade.” – e que se propõe à investigação do ocultismo e do misticismo de forma séria.
                Nesse sentido, observamos que sacerdotes, hierofantes, pitonisas, conselheiros, magos, bruxos e místicos em geral podem servir-se dos diversos sistemas esotéricos ao longo das suas vidas para diversos fins, muitos que são até extremamente fora do nosso alcance.  Mas quanto aos que não se incluem aí, as correlações são tão válidas quanto para esses que citei, sendo que a tolerância religiosa e a sabedoria da convivência espiritual são as maiores contribuições que o estudo dessas correlações por parte de qualquer interessado em espiritualidade de forma sincera pode alcançar.  Paz e luz.
 
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/correlacoes-entre-sistemas-esotericos-por-mauricio-duarte/

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições!



“Aceite com sabedoria o fato de que o
Caminho está cheio de contradições!
Há momentos de alegria e desespero,
Confiança e falta de fé, mas vale
A pena seguir adiante.”


Paulo Coelho

Viagem ao centro da alma



Viagem ao centro da alma

A narrativa de um, de
todos só se completa quando
temos a via até o centro da
nossa própria alma, ressurgir,
refazer, recriar, manifestar
a fagulha divina de
mim mesmo e fazê-la, sim, brilhar...

Tresloucadamente me guiei
até o fim de uma tal contenda
só para ver que não é minha
a história, o mote; luta
que é de outra pessoa, alguma
das almas, espíritos dessa
realidade em diversos planos...

Dimensões paralelas em
volta da minha fronte numa
sucessão de voltas, revoltas
muitas que não puderam ser
vistas pelo fator consciência.
Coletivo, normalidade
do senso comum não dá conta...

Estou para esse fator como
a água está para a fluidez,
a luz para o feixe-raio.
Posso viajar e viajo a partir
de concretudes que não se
concretizam, são só mais umas
trilhas desse centro da alma...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Palavras abraçadas

Livro Palavras Abraçadas da editora Scortecci que eu participo como poeta.



Encomende comigo o seu exemplar e eu envio com um autógrafo especialmente para você.

Formato A5
Capa colorida 
Miolo PB
200 páginas
papel Offset 75 g/m2
Editora Scortecci
2016
R$ 25,00 + FRETE

Só o que deixamos fazer

Olhei-me no espelho
da demarcação e disse:
É interessante, mas
não sou eu...

Demarcado estava o
território das tríades
espirituais do céu,
cuja língua desconheço...

Mas não foram elas
as responsáveis pela
minha consciência súbita,
e sim o desvelo do que constatei...

Constatei que todos
os esforços são vãos.
Nada do que fazemos
irá conjugar o verbo amar...

Só o que deixamos fazer...

Mauricio Duarte (Swami Divyam Anuragi)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O que crê na soberba

Academia Virtual de Letras

Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18



O que crê na soberba

Escombros das cidades;
assentamentos sob
vigas toscas daquelas
civilidades dos
homens urbanos, tolos...

Nem os traços sobraram
das suas existências;
tudo passou, só pó
restou, que dele tudo
veio e tudo voltará...

Não menos tolos os
outros: destroços das
fazendas de engenho,
outrora grandes, sim;
hoje um nada, um fim...

As maiores plantações
acabaram com pragas,
abandonadas todas;
foram à condição
de mato novamente...

A civilização
falhou e falhará
sempre que acreditar
na lábia do cadáver;
o que crê na soberba...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Realidades do absurdo

Novo livro de minha autoria, Mauricio Duarte, lançado.



Realidades do absurdo . contos do futuro incerto e do presente improvável.
Realidades do absurdo traz os contos de lugares esquecidos pelo tempo e pelo espaço em ficções científicas em volta da mistura de tecno-ciência e magia. Tempos de nobreza e anarquia. Tempos de morte e necrofilia. Tempos de incompreensão e revoluções.
Realidades do absurdo traz também o inesperado e o insólito da nossa atualidade recheada de idas e vindas do real que poderia ser e não foi, mas que, mesmo assim, é real em alguma dimensão paralela.
Delicie-se com o incerto e o improvável em 10 contos do absurdo.
Número de páginas: 80
Edição: 1(2016)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g


Ou encomende seu exemplar físico do livro comigo e ganhe um autógrafo especialmente para você: https://www.clubedeautores.com.br/book/216854--Realidades_do_absurdo#.V8gbDVsrLIU  

O ritmo natural



O ritmo natural
Criar condições para estabelecer um ritmo natural de atividades, descanso, lazer e trabalho é um problema para você? Viver um bem-estar em constante plenitude e cadência regular é difícil?
Sabemos que o ritmo acelerado e frenético das grandes cidades e o correspondente cotidiano de trabalho e compromissos não deixa espaço para muita reflexão e, quem dirá, ajuste desse dia-a-dia num ritmo mais suave. No passado, bem antes da Revolução Industrial, o fluir dos movimentos da natureza era observado pelo homem e, em contrapartida, havia vivacidade e sobriedade no semblante, na atitude e na vida espiritual da grande parte das pessoas daquelas épocas remotas. Hoje, diz-se que o homem contemporâneo passou a considerar “normal” navegar em um mar de problemas todos os dias de sua existência. As mudanças, em todos os níveis de sociedade e relacionamentos, nos tornaram pessoas frias, fleumáticas – a fleuma inglesa – ou pessoas emotivas, vulneráveis – a depressão e outras doenças – em muitos aspectos. Mas a balança dessa conta pode estar também se modificando novamente.
Nos anos 1960 e 1970, vários segmentos de espiritualidades orientais ou de estudos orientalistas trouxeram à baila o Tao e o Zen no ocidente. Décadas depois houve um boom da alimentação saudável, da ginástica e da boa forma nos anos 1980 e 1990. Mais recentemente a física quântica veio à tona com conceitos revolucionários.
O que de valioso tiramos dessas assimilações e absorções de ideais, valores e ideias que os antigos já conheciam efetivamente e que foram retomados pode nos mostrar nossa evolução ou pode nos trazer desequilíbrios. O ritmo natural de uma atividade é alcançado quando não temos um acréscimo de stress, de fadiga e de indisposição em nosso cotidiano e sim um adicionar de relaxamento, conforto e descontração. Para isso é preciso adequar essa nova atividade ao caminho suave (literalmente, judô) ou ao Tao, sábio conhecimento chinês oriundo das tradições xamânicas muito antigas daquela região asiática.
Significa utilizar esses novos conhecimentos com parcimônia, de modo equilibrado e como algo que trará perspectivas positivas para a nossa visão de mundo em formação ou já estabelecida. Mas que pode engrandecer a experiência pessoal e social com horizontes revalidados e reestruturados proveitosamente.
Nesse sentido, a labuta diária pode – e deve – ser encarada com otimismo, contentamento e boa disposição. Temos que criar nosso próprio ritmo natural e adequarmos às necessidades do cotidiano, os nossos propósitos; criando vínculos sociais e metas pessoais saudavelmente, sinceramente e sabiamente. Paz e luz.
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/o-ritmo-natural-por-mauricio-duarte/