terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Amar-te-ia . poema

Amar-te-ia

Catorze anos atrás
estava a dizer-te
as mesmas palavras

Esperava aquela deixa
aquele minuto
aquele momento

Esperaria mais
catorze anos
se fosse necessário.

Desta feita,
posso dizer-te novamente
ama-me.

Quando parecer
que nada poder-te-ia dizer
ama-me

Esquece o que passou
esquece o que virá
ama-me

Amplia o limiar
e medeia o indisível
ama-me

Quando fores embora
estarei ainda a
dizer-te, ama-me...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Rough de hoje