domingo, 24 de abril de 2011

Desertos, miragens e oásis

Desertos, miragens e oásis


O que seria um deserto nesse atual estado de coisas em literatura a que somos submetidos todos os dias?  O próprio estado de coisas?  É certo.  
O que seriam miragens?
São os livros de ocasião que não tem fim nem começo.  Os oásis?  Existem aqui e acolá, como promessas.  Realizadas algumas.  Grande parte não passa disso, promessas.
No deserto sem fim das letras esculhambadas e das palavras aviltadas, a flor do Lácio tenta alçar vôos.  Unificada, terá maiores chances de consegui-lo?  Perguntas que assolam minha mente enquanto vislumbro mais uma miragem: seria real aquele best-seller? 
No fim, há de existir um oásis.  Na paz de espírito, em Deus. É certo.