Desertos, miragens e oásis
O que seria um deserto nesse atual estado de coisas em literatura a que somos submetidos todos os dias? O próprio estado de coisas? É certo.
O que seriam miragens?
São os livros de ocasião que não tem fim nem começo. Os oásis? Existem aqui e acolá, como promessas. Realizadas algumas. Grande parte não passa disso, promessas.
No deserto sem fim das letras esculhambadas e das palavras aviltadas, a flor do Lácio tenta alçar vôos. Unificada, terá maiores chances de consegui-lo? Perguntas que assolam minha mente enquanto vislumbro mais uma miragem: seria real aquele best-seller?
No fim, há de existir um oásis. Na paz de espírito, em Deus. É certo.
Arte-enlevo propõe uma análise de arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente teoria da prática artística. Propõe o elevar de mentes e consciências dentro do cognitivismo, da semiótica e do existencialismo. Transpassa porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
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