sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O silêncio e o grito



O silêncio e o grito

Uma mão de sangue
pousa sobre meu
ombro; o cão lambe
as gotas que caem...

Tudo é extremo,
afônico e
sem vida, só cremo
o que já são cinzas...

Não temo silêncio,
mas a parte de
mim que, estipêndio
dos governos, grita...

A treva detesta
o silêncio; é
a morte que resta
à sombra no fim...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18

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