Capítulo 11
Sufismo
A única
religião no mundo em que devemos concluir, antes de examinar, que o espírito
panteísta foi impossível, é a religião de Maomé. O islamismo é repelente à toda especulação
sobre Deus, e a todo exercício de razão em relação pertinente a fé. O supremo Deus do profeta árabe não é um ser
do qual todas as coisas emanaram e de quem todos os homens servem por
contemplação, mas uma vontade absoluta da qual toda criação deve obedecer. Ele está separado de tudo, acima de tudo, o
regulador de todas as coisas, soberano real de todo o universo. Foi a missão de Moisés ensinar a unidade de
Deus em oposição à idolatria das nações que, colocando o culto da natureza, têm
posto a criatura no lugar do criador.
Para isto, todas as imagens do divino Ser foram esquecidas para os
hebreus, já que seus profetas fizeram uso de todas as glórias da criação para
estabelecer a majestade divina e o esplendor de Deus. Suas carruagens estavam em fogo. Ele andava nas asas do vento. Ele se vestia de luz como traje. Ele estava no céu e na terra, e nas partes
mais longínquas do mar – sim, até no inferno.
Nem a matéria, nem o sofrimento, nem a impureza o excluem de qualquer
região do universo. Jesus Cristo, até
mais do que os profetas hebreus, dirigiu seus discípulos para o mundo natural,
no qual ele mostrou o Pai; nem ele hesitou apontar os objetos naturais como
símbolos de Deus e emblemas de sua glória.
São João nos diz que o arrebatamento com o qual ele se enlevou foi para
repetir a mensagem que ouviu de Jesus de que “Deus é Luz.”, e estabelecer que a
divindade do Logos, ele pronunciou sua luz a ser “a vida dos homens” O
maometismo foi ainda mais claro em sua doutrina da divina unidade do que o
judaísmo ou o cristianismo, e mais rígido também do que essas religiões, em excluir
a natureza de qualquer lugar na religião. Ele não reconhecia símbolos. Ele não aprendia nada de Deus pela
criação. O Supremo Um tinha falado por
seu profeta, e sua palavra era a essência da religião. De novo, o maometismo é
uma religião de dogmas e cerimônias. Ele
permanece na autoridade. Suas doutrinas
são definitivas. O Corão é infalível; as
palavras não são apenas inspiradas, mas ditadas no Céu. Encontrar o panteísmo
no maometismo é achá-lo num sistema no qual, entre todos os outros, esse
espírito é o mais alienígena. Mas nele
há, como em todas as outras religiões, aqueles que têm a ortodoxia para
defender por doutrinas e por cerimônias, que repousam implicitamente na
autoridade de uma pessoa, um livro, uma igreja; e aqueles com um espírito
livre, que demandam o exercício da razão, a procura por intuições divinas e
almas individuais. Uns dizem que a
religião é uma doutrina; os outros que é uma vida. Uns dizem que Deus falou a
alguns no passado; os outros dizem que ele está falando conosco agora. A última classe é representada no maometismo
pelos sufis, que são seus filósofos, seus poetas, seus místicos, seus
entusiastas. Mostrar uma história deles
não é fácil, já que estão divididos em muitas seitas, nem é menos difícil achar
suas origens e a genealogia das suas doutrinas.
Autores maometanos admitem que havia sufis nos primeiros tempos da sua
origem, provavelmente contemporâneos ao próprio profeta. Alguns traçam a origem
dos sufis à Índia e identificam-nos com as seitas místicas do brahmanismo. Outros encontram no sufismo remanescente
inescrutáveis da antiga fé da Pérsia.
Essas são as mais prováveis hipóteses. O espírito do parseísmo que sobreviveu depois
da vitória da fé maometana, de novo renasceu, e seguiu uma lei, que pode ser
traçada, em muitos casos similares, dando nascimento ao puritanismo (sufi
significa puro) do maometismo. Os sufis
pensam que acreditam como Maomé, e gostariam de provar que ele era também um
sufi – um esforço cujo estabelecimento disto para todos parece impossível,
menos para eles. “Sufismo” diz um autor inglês, “surgiu do seio do maometismo
como um vago protesto do espírito humano, em sua intensa jornada, depois de uma
doutrina pura. Em certas passagens do
Corão os sufis erigiram seu próprio sistema professando tanto a reverência à
sua autoridade quanto uma revelação divina, mas na realidade, substituindo-a
pela voz oral do professor, ou os sonhos secretos do místico. Insatisfeito com a árida letra do Corão, o
sufismo apela para a consciência humana e, dela, seu natural sentimento para
buscar antes esperanças nobres do que um grosseiro paraíso maometano possa
preencher.”
“O grande
criador”, diz Sir John Malcolm, “está, de acordo com a doutrina dos sufis,
difuso em toda a criação. Ele existe em
todo lugar e em tudo. Eles comparam a
emanação da sua divina essência ou espírito aos raios do sol, que eles julgam,
que são continuamente arremessados para fora e reabsorvidos. É pela reabsorção na divina essência, a qual
sua parte imortal pertence, que eles continuamente sinalizam. Eles acreditam que a alma do homem e seu
princípio de vida que existe entre toda natureza, essas doutrinas que seus
adversários seguem são as mais profanas, porque calcularam estabelecer um
degrau de igualdade da natureza entre o criado e o Criador.”
Essa breve
descrição não apenas declara totalmente o caráter das doutrinas dos sufis
concernentes a Deus, mas também apontam, ao mesmo tempo, para sua origem pela
ilustração do sol e seus raios. Deus é
luz e essa luz é tudo o que é. O mundo
fenomenal é mera ilusão, uma visão que os sentidos levam a algo, mas que é
nada. Todas as coisas são o que são por
uma necessidade eterna, e todos os eventos são tão predestinados que a
existência do mal é impossível. A esse
respeito, algumas das seitas sufis manifestam um fanatismo selvagem que foi
causa de serem consideradas ilegais, mas, com maior frequência, esse caráter apenas
os deu o apelido de místicos extravagantes.
Nós viemos de Deus e nós iremos, ao final, retornar a ele de novo, este
é o clamor incessante. Mas enquanto
ocorre a separação de Deus, que eles consideram a pior das misérias, eles
garantem que a alma do homem tem sido dividida de Deus. As palavras “separado” e “dividido” podem não
corresponder ao significado das palavras persas, nem tornar claro para nós, a
distinção que é intenção e deve ser seguida.
Quem sabe, há aqui, logicamente, uma contradição; porque uma vez é
declarado que Deus criou todas as coisas por seu sopro e tudo, apesar disso, é
ambos, Criador e criatura; e, noutra vez, que essa unidade de Deus e da
criatura é limitada à alma iluminada. A
dificuldade é esta que nós já encontramos antes, e, embora admitamos que há
inadequação das palavras, nós podemos ainda entender ou, ao menos, conjecturar
o significado. Ser reabsorvido à
essência gloriosa de Deus é o grande objetivo do sufi. Para alcançar esse meta ele tem que passar por
quatro estágios. O primeiro é o de
obediência às leis do profeta. O segundo
é o do estado de batalha espiritual ligado através da obediência quando ele
vive mais no espírito do que na letra.
No terceiro ele chega ao conhecimento e é inspirado. No quarto ele se liga à verdade e é
completamente reunido com a Divindade.
Nesse estado ele perde toda vontade e personalidade. Ele não é mais criatura, mas Criador, e
quando ele cultua Deus, é Deus cultuando a si mesmo.
O recente
trabalho do Professor Palmer diz que esse sistema dos sufis é uma viagem para
reconciliar filosofia com religião revelada.
Ele o chama de doutrina esotérica do islamismo e encontra algo de sua
fundação no Corão, embora admitindo que o Corão não tem tendência ao
panteísmo. Ele descreve isto como o
culto do bem e da beleza, o triunfo da alma sobre o domínio dos sentidos, e ele
espera que no futuro, tenha tempo para ser capaz de provar que isto foi
realmente o desenvolvimento da primavera religiosa da raça ariana. Os sufis dizem que não há caminho do homem a
Deus, porque a natureza de Deus é ilimitada e infinita. O Corão diz que ele comporta tudo e não há um
só átomo em que ele esteja ausente.
Outra seita que o Senhor Palmer distingue dos sufis, mas que parece ser
essencialmente a mesma, diz que não há caminho do homem a Deus, porque não há
existência independente de Deus. Nem
poderia haver, porque o que realmente existe é a própria existência e, além de
tudo, é Deus. Quando o homem imagina que
ele tem uma existência diferente da existência de Deus, ele cai num erro
grosseiro e em pecado, e ainda, esse erro e esse pecado são o único caminho do
homem para Deus. Até que isto seja
ultrapassado, o outro estágio não pode ser alcançado.
Um poeta sufi
diz:
“– Plante um
pé no pescoço de si mesmo,
O outro o
domínio do vosso amigo,
Em tudo sua presença
vê,
Para outra
visão é fútil.”
Enquanto o
homem olha para si mesmo não pode ver Deus, mas quando ele não está procurando
a si mesmo, tudo que ele vê é Deus. (Misticismo oriental por E. H. Palmer)
Dr. Tholuck no
seu livro “Sufismos” tem mostrado em muitas passagens de autores maometanos que
as doutrinas sufi são idênticas àquelas dos brahmas e budistas, dos
neo-platonistas, dos beghards e beguines.
Há a mesma união do homem com Deus, a mesma emanação de todas as coisas
de Deus, e a mesma absorção final de todas as coisas na Essência Divina – e
isto realiza toda a necessária evolução do Ser Divino. A criação da criatura, a queda delas,
criaturas que se separaram de Deus e o seu final retorno, são todos eventos pré-ordenados
por uma necessidade absoluta. O chefe da
escola de filosofia árabe, Gazzali, passou para o lado do sufismo, pela mesma
razão que Plotinus permaneceu na sua teologia mística. Depois de longa inquirição de algum nível
superior, com a qual temos a certeza para nos basear em nosso conhecimento,
Gazzali desistiu de rejeitar inteiramente toda a crença nos sentidos. Ele então achou igualmente difícil de se
certificar da acuidade de conclusões pela razão, pela qual, quem sabe, ele
pensou, alguma faculdade maior do que a razão que, se nós a possuíssemos nos
mostraria a incerteza da razão como a razão agora mostra a incerteza dos
sentidos. Ele se perdeu no ceticismo, e
não viu nenhuma saída, a não ser a união sufi com a Deidade. Sozinho, o homem pode conhecer o que é a
verdade, se tornando a verdade ele mesmo.
“Ele foi forçado”, ele diz, “a retornar a admitir as noções intelectuais
como base de toda certeza. Isso, no
entanto, não foi a razão sistemática e a acumulação de provas, mas um flash de
luz que Deus enviou à minha alma. Por
quem imagina que a verdade pode apenas ser tornada evidente por provas, isto dá
lugar a uma limitada compreensão da ampla compaixão do Criador.”
Bustami, um
místico do século XIX, dissera que ele era um mar sem nenhum fundo, sem começo
e sem fim. Sendo perguntado sobre o que
é o trono de Deus, ele respondeu, Eu sou o trono de Deus. O que é a tábula na qual são escritos os
divinos decretos? Eu sou a tábula. Qual é o lápis de Deus – com que palavra Deus
criou todas as coisas? Eu sou o lápis. Quem foram Abraão, Moisés e Jesus? Eu sou
Abraão, Moisés e Jesus. O que são os
anjos Gabriel, Michael e Israfil? Eu sou
Gabriel, Michael e Israfil, com os quais vem a verdade do ser absorvido em
Deus, e que se torna Deus. De novo, em
outra passagem, Bustami clama, reze por mim, eu sou a verdade. Eu sou o verdadeiro Deus. Reze por mim, eu
devo ser celebrado por reza divina.
Jelaleddin, um
poeta sufi, canta sobre si mesmo:
“Eu sou a
doutrina, o saltério, o Corão,
Eu sou o Usa e
o Lat (divindades árabes), o sino e o Dragão,
Em dois e
setenta seções do mundo dividido,
Ainda assim
apenas um Deus, o fiel que acredita nele eu sou,
Vós conhecera
o que é o fogo, a água, o ar e a terra,
Fogo, água, ar
e terra, tudo eu sou,
Mentiras e
verdade, bem, mal, duro e macio.
Conhecimento,
solitude, virtude, fé,
O grau mais
profundo do inferno, a mais alta tormenta das chamas,
O mais alto
paraíso,
A terra e o
que ela nos deu,
Os anjos e os
demônios, espírito e homem, eu sou;
Qual é o
objetivo do discurso, me diga oh, Schema Tebriso?
O objetivo do
sentido? Isto: Eu sou a alma do mundo.”
O senhor
Vaughan, em seu “Horas com os místicos”, cita os seguintes versos dos poetas
persas: –
“Todas as
seitas multiplicam o eu e o vós;
Esse eu e vós
pertencem a um ser parcial.
Quando o eu e
o vós e vários seres desaparecem,
Então a
mesquita e a igreja podem encontrar o nunca mais.
Nossa vida
individual é nada mais do que um fantasma;
Faça claro o
teu olho, e veja a realidade.” – Mahmud.
“Na terra vós
vistes suas ações; mas seu espírito
Fez do céu seu
acento, e todo infinito,
Espaço, e
ilimitada duração fez seu serviço;
Como os rios
do Éden moram e servem ao Éden.” – Mahmud.
“Homem, qual a
tua arte que está escondida
Não conhece
nada da manhã, meio-dia e da noite,
Todos estão
contigo? O nono céu da arte tua,
E das esferas
no rugir do tempo
Caiam antes do
enquanto, como a arte do pincel que pinta
As matizes de
todo o mundo – a luz da vida
Que dispõe sua
glória no nada.”
“Alegria!
Alegria! Eu triunfei agora; não mais eu sei
De mim mesmo
como simplesmente eu. Eu queimo com
amor.
O centro está
em mim, e ele me imagina
repousando
como um círculo em todo lugar sobre mim.
Alegria!
Alegria! Nenhum pensamento mortal pode me penetrar.
Eu sou o mercador
e a pérola de uma só vez.
Uau! O tempo e
o espaço repousam abaixados sob meus pés.
Alegria!
Alegria! Quando eu iria me divertir num enlevo,
Eu mergulhei
em mim mesmo e passei a saber todas as coisas.” – Ferridoddin.
Nós somos
idiotas? Nós somos a escravidão de Deus.
Nós somos
espertos? Nós somos seu passeio.
Nós estamos
dormindo? Nós estamos embriagados de Deus.
Nós estamos
acordados? Então nós somos seus mensageiros.
Nós estamos
chorando? Então somos suas nuvens de
ira.
Nós estamos
rindo? Flashes do seu amor.” –
Jelaleddin.
Tholuck citou
esses versos de um breviário dervixe: –
“Ontem eu bati
o tambor-caldeirão do domínio,
Eu elevei
minha barraca no mais alto trono,
Eu bebi,
coroado pelo Amado,
O vinho da
unidade do copo do Poderoso.”
Alguns versos
de Jami: “Salaman e Absal” que tem sido recentemente traduzidos para o inglês,
podem concluir essa nota sobre os sufis.
O sujeito do poema são as alegrias do amor divino – os prazeres da vida
religiosa como oposição às fascinações da vida dos sentidos. No prólogo o poeta
nos apresenta a Divindade: –
“Tempo é de
Ampliar
a beleza perfeita. Eu seria
Esse amante, e
apenas – eu, meus olhos
Lacrados na
luz dele, em tudo mais dele,
Sim, na
revelação dele mesmo
Perdido e sem
consciência do bem e do mal.
Movendo-se
abaixo de todas as formas da verdade;
Abaixo de
todas as formas das coisas criadas;
Vendo o que eu
vejo, ainda sem discernir
Mas ele em
todo o universo, no qual
Vós investes,
e através dos olhos
Do homem, o
sutil censor escrutina.
Para o Harim
em divina dualidade,
Nenhuma
entrada acha nenhuma palavra disto ou daquilo;
Do meu
separado e derivado self
Faz-se um com
o Essencial! Deixe-me nessa sala
Com o divino
que não deixa sala para dois;
Em caso de,
como simples curdo de quem se fala,
Eu cresça
perplexamente, oh, Deus, “eu” e “vós”,
Se eu – essa
dignidade e sabedoria donde seriam?
Se de vós –
então que abjeta impotência?”
A fábula do
curdo é contada em verso. O curdo,
perplexo com os caminhos do destino deixa o deserto para ir à cidade, onde vê
as multitudes todas em comoção, todo um ritmo apressado de lá para cá, daqui
para lá, em seu negócio especial e seres vestindo roupas de viagem, o curdo se
deita para dormir, mas teme por isso, estar entre tantas pessoas que não o
conhecem e quando ele acorda, ele amarra uma abóbora em seus pés. Um patife que o ouviu deliberando sobre a
dificuldade de conhecer a si mesmo de novo, pega a abóbora e tira do pé do
curdo e a amarra em seu próprio pé.
Quando o curdo acordou, ele estava desorientado, sem saber
“Se eu sou ou
não,
Se eu – porque
a abóbora está com você?
Se você –
então onde eu estou, e quem?”
O prólogo
continua: –
Oh, Deus! Este
pobre desorientado curdo eu sou,
Há algum curdo
que precise de mais ajuda! Oh vós,
Jogue um raio
de luz na minha escuridão!
Mude pela
graça essas fezes em vinho puro,
Para recrear
os espíritos do bem;
Ou se não,
ainda, com pequeno copo
Cujo nome eu
vou pegar, não encontre proveito,
Passar da
salutar vindima ao redor!”
O poeta é
respondido pelo Amado: –
“Não pensa
mais em rima, mas pensa em mim? –
De quem? – De
quem o palácio da alma é,
A casa do
tesouro – que nota e sabe
Que virá e
sairá quando vier
Para preencher
o estranho que foi deportado.
De quem as
sombras de reis – cujos atributos
Do tipo deles
– suas iras e favores –
Uau! Na
celebração da sua glória
O rei, ele
mesmo, vem me despir,
E, de repente,
me rouba para si.
Onde mais uma
vez eu pego – o melhor esquecido –
O campo do
verso, o canto de oração dupla,
E nessa
memória refresca minha alma
Até que eu
compreenda o limite da Divina Presença.”
A seguinte
fábula de Jelaleddin vai ilustrar a ideia sufi de identidade que, na imagem do
amor, é colocada em Salaman e Absal: “Alguém bateu na porta do Amado; e uma voz
perguntou de lá,: “Quem é?” E ele respondeu, “Sou eu”. Então a voz disse, “Essa
casa não é suficiente pra mim e tu.” E a
porta não foi aberta. Então o amante foi
para o deserto e rezou em solitude. E
depois de um ano ele retornou e bateu de novo na porta. E de novo uma voz perguntou, “Quem é?” E ele disse, “É você mesmo!” – e a
porta foi aberta para ele.”
Notas:
Livros que
tratam especialmente de sufismo são: “Essai sur les Ecoles Philosophes chez les
Arabes” de M. Smoelder; Sufismos de Tholock; “Misticismo Oriental” do Professor
Palmer; “A História da Pérsia” de Sir John Malcolm e um ensaio do Professor
Cowell em Ensaios de Oxford, 1855.
Livre tradução do livro
Pantheism and Christianity de John Hunt . 1884 . Capítulo XI . Sufismo