Vida cotidiana e vida espiritual
As pessoas
estão se desconectando de Deus, da religião, da espiritualidade ou da fé, para
trabalhar, para conviver socialmente ou para se divertir. O mundo como conhecemos é cético e pragmático
ao máximo... Ou é complacente e
tolerante ao máximo...
Mas isto, a
médio e longo prazo, só exacerba um fosso, uma separação artificial, um
distanciamento que é falso.
Espiritualidade e vida social, Deus e trabalho, religião e
profissionalismo, fé e diversão, não são opostos. São, na verdade, polos da mesma esfera, faces
da mesma moeda. Se estão em
diferenciação é porque simplesmente não são a mesma coisa, porém estão na mesma
dimensão. Viver ludicamente é possível? Não só é possível, como necessário. Trabalhar prazerosamente é possível? Não só é possível, como necessário. Rezar
contemplativamente é possível? Não só é
possível, como necessário.
Nesse sentido,
o cotidiano requer suavidade, leniência, que só pode ser alcançada com o
acoplamento, com a fusão, com a junção da vida do dia-a-dia com a vida
espiritual. Estabelecer a vontade, a
força e a virtude como elementos cujas demandas nos trazem a chave para um
viver saudável, tanto materialmente quanto espiritualmente.
Mauricio
Duarte (Divyam Anuragi)
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