Recebi hoje o livro com a minha participação na Coletânea Contos e Poemas de Textos Anônimos da 5a. Edição da FLAL 2018 (Festival de Literatura e Artes Literárias) com o patrocínio da Divulga Escritor (Shirley Cavalcante) e da Leia Livros pela amiga escritora Nell Morato, organizadora da publicação.
O poema selecionado:
CIDADE-NOITE
Cidade morta-viva
em enorme dormida,
de arranha-céus frios todos,
cai encima da tal lua...
em enorme dormida,
de arranha-céus frios todos,
cai encima da tal lua...
A noite é essa contumaz
convidada que não
pede passagem, só
adivinha nosso anseio...
convidada que não
pede passagem, só
adivinha nosso anseio...
Tranquilamente passa
por entre os dedos como
areia de uma praia longe,
perdida à madrugada...
por entre os dedos como
areia de uma praia longe,
perdida à madrugada...
Por mais que trafeguemos
pelas suas vielas dessas
arquiteturas podres,
não saberemos nunca...
pelas suas vielas dessas
arquiteturas podres,
não saberemos nunca...
Cidade, uma suntuosa
cadeia de ouro bem puro,
a que não se desprende
dessa função de zeitgeist...
cadeia de ouro bem puro,
a que não se desprende
dessa função de zeitgeist...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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