Minha participação e seleção para o ALPAS 21 na Coletânea Internacional Malabaristas do Tempo com o poema Mambembes da vida, de minha autoria, Mauricio Duarte.
Mambembes da vida
Crime sem castigo,
morte em vida desses
tais mambembes em
uníssono a ladrar,
pedindo atenção,
numa mendicância...
morte em vida desses
tais mambembes em
uníssono a ladrar,
pedindo atenção,
numa mendicância...
No picadeiro e
nesta corda bamba,
vida toda, não,
não podem discutir.
O reflexo é tudo,
o momento é tudo...
nesta corda bamba,
vida toda, não,
não podem discutir.
O reflexo é tudo,
o momento é tudo...
Somos astros Del
Gran Royal Circo, oh,
estrela esquecida,
cuja luz espelha
apenas nossa, enfim,
medíocre sensatez...
Gran Royal Circo, oh,
estrela esquecida,
cuja luz espelha
apenas nossa, enfim,
medíocre sensatez...
Mortos, ato final,
jogam das alturas
seus corpos, a espera:
Rede, a salvação,
que nunca vem não.
Mambembes da vida...
jogam das alturas
seus corpos, a espera:
Rede, a salvação,
que nunca vem não.
Mambembes da vida...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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