O mundo
O mundo é como um pião.
Gira, gira e não para...
Gira, gira e não para...
Só para quando chega
a morte, aí não é mais pião,
ilusão; é só lembrança...
a morte, aí não é mais pião,
ilusão; é só lembrança...
O mundo é como um peão.
Mais importante peça...
Mais importante peça...
Mas não serve se deixar
a frente de batalha;
aí não é peão, é, sim, um rei...
a frente de batalha;
aí não é peão, é, sim, um rei...
O mundo é como um pão.
Alimento básico...
Alimento básico...
Só não é alimento para
os que partiram daqui;
aí não, o pão não alimenta...
os que partiram daqui;
aí não, o pão não alimenta...
O mundo é como um piau.
Peixe fluvial, de rio...
Peixe fluvial, de rio...
Só deixa de ser peixe,
quando pega o alto mar;
aí é baleia, imenso mundo...
quando pega o alto mar;
aí é baleia, imenso mundo...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Visite a página da escritora, poetisa, palestrante e acadêmica Bartira Mendes . RESPIRANDO POESIA . https://www.facebook.com/bartiramendesrespirandopoesia/
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