Minha participação no Caderno Literário 83 da Editora Pragmatha com o poema Anseio e amor na América de minha autoria, Mauricio Duarte.
Agradeço muito á organizadora amiga Sandra Veroneze.
Anseio e amor na América
Devagar a alma alça voo,
sim, morte e luz, vida e trevas.
Lamentos de um tal destino,
nunca se completou não,
só passou, mero átimo
do átomo nuclear, oh vil,
esplendor de destruição...
sim, morte e luz, vida e trevas.
Lamentos de um tal destino,
nunca se completou não,
só passou, mero átimo
do átomo nuclear, oh vil,
esplendor de destruição...
Os estranhos que se encontram
numa praça morta não
são espectadores, são tão
protagonistas do mesmo
enredo que, ladina, é,
latrina duma América
Latina, ruidosa e triste...
numa praça morta não
são espectadores, são tão
protagonistas do mesmo
enredo que, ladina, é,
latrina duma América
Latina, ruidosa e triste...
Por uma riqueza meio
anacrônica, pôde ir
para fora do espírito
e margear o continente;
saudosismo de dupla face,
de um lado, anseio, moribundo,
do outro, amor, fora da caixa...
anacrônica, pôde ir
para fora do espírito
e margear o continente;
saudosismo de dupla face,
de um lado, anseio, moribundo,
do outro, amor, fora da caixa...
Mauricio Duarte
São Gonçalo / RJ
São Gonçalo / RJ
Ilustração de Capa:
Tempestade nas Montanhas Rochosas – Monte Rosalie", de
Albert Bierstadt (1866)
Tempestade nas Montanhas Rochosas – Monte Rosalie", de
Albert Bierstadt (1866)
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