Academia Virtual de Letras António Aleixo
Eterno do nunca
Toco o fio da navalha,
testando seu corte;
é a minha alma
que sai da boca
a cada minuto...
Assisto a chuva cair,
contemplando o céu;
é o vórtice,
tempo que não,
não tenho mais não...
Tomo um café bem forte,
amargando a vida;
é o desejo
por saber; uma
inconsciência sim...
Lembro da minha amada,
faz tanto tempo ou
eu me esqueci?
Masturbação e
afinal de contas...
Deito-me em pleno dia,
pesquisando a morte;
é dança em
voo que me esgarça,
eterno do nunca...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Nenhum comentário:
Postar um comentário