sexta-feira, 25 de março de 2011

O que faz de um escritor, um escritor?

O conceito de belo ou de ética, moral e bondade em alguém (escritor) depende de um lampejo filosófico ou de dogma religioso?  Ou depende, numa acepção última de um conjunto de características de personalidade cultivadas e/ou adquiridas ao longo do tempo de vida?  Em sendo verdade que dependa do seu cárater ou falta de caráter, em instância última, poder-se-ia dizer que todo o conhecimento, todo a leitura, todo o aprendizado de alguém (escritor) não tem repercussão nem ressonância em seu trabalho de escrita; salvo seja verificada a condição de que a sua personalidade seja uma personalidade interessante, uma personalidade de que alguém queira acercar-se, que seja alguém (não necessariamente escritor) vivo, que tenha uma vida, na ampla acepção da palavra vida e não um arremedo de contemporaneidades instântaneas prémoldadas e préprogramadas as quais lidamos todo dia. 

A bondade e o gosto pelo belo, pelo ético, pela moral devem ser cultivados?  Ou experimentados?
Cabe a nós (escritores ou não) respondermos a pergunta.

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