Capítulos do Romance Brasil OS ARCANOS de minha autoria:
Capítulo 1: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b.htm
Capítulo 2: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b2.htm
Capítulo 3: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b3.htm
Capítulo 4: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b4.htm
Capítulo 5: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b5.htm
Capítulo 6: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b6.htm
Capítulo 7: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b7.htm
Capítulo 8: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b8.htm
Capítulo 9: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b9.htm
Capítulo 10: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b10.htm
Capítulo 11: http://www.desafiosdosescritores.com.br/ROMANCEBRASIL12b11.htm
O romance faz parte do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados de Brasília do site Desafios dos escritores.
Arte-enlevo propõe uma análise de arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente teoria da prática artística. Propõe o elevar de mentes e consciências dentro do cognitivismo, da semiótica e do existencialismo. Transpassa porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
domingo, 27 de outubro de 2013
Romance Os Arcanos
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013
É noite na minha alma
É noite na minha alma
É noite na minha alma.
Tristes trópicos
de uma noite quente de verão.
Estratagemas na palma.
Loucas andanças
em turbilhões de escuridão.
Nervos à flor da pele,
tempo de sombrias nuanças.
Numa doce cavalgada.
Vi e ouvi,
o que eu quis.
Dantesca madrugada.
É noite na minha alma.
Eu me pergunto quando virá,
(no fim do pesadelo acordamos)
quando virá a bendita calma...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Calo
Calo
Calo pelos calos da vida.
Se falo, logo fico quieto.
Calo pelos calos da vida.
Dos amigos que tive
escalo alguns.
Como amigos do peito
do resto me calo.
Das amantes que tive
escolho as calejadas.
Que não gosto de disse-me-disse.
Calado sou.
Uso a calandra
para calar os meus erros no papel.
Calo o que já foi caule,
acerto o desacerto.
Calando assim vou,
na calada da noite.
Calo pelos calos da vida.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
A lembrança
A lembrança
Ela virá.
A lembrança virá
por dentre nuvens...
Um Hermes,
mensageiro de Zeus,
voando no céu,
galgando ares,
com asas nos pés,
me contou.
Quem será?
É o meu duplo,
meu outro Eu,
divinizado.
A minha iluminação.
Alcançarei
em outras vidas,
em outros planos,
não sei.
Só o que sei
é que sempre
esteve comigo.
Basta que a lembrança
venha.
Ela virá
por dentre nuvens...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Um sentimento assim
Um sentimento assim
Era um sentimento assim...
Olhei e vi
a derrocada gritante dos cabelos brancos,
em uníssono com a ligeireza das rugas.
Pensei, estou velho e carcomido.
Mas não era velhice, era algo indefinível.
Compreendi que aquela coisa
não iria desaparecer.
Estava eu de frente para ela
e ela de frente para mim
como uma miragem do deserto.
Amado e odiado ao mesmo tempo,
eu pude perceber que aquilo
atraía-me para longe das agruras da vida
e ao mesmo tempo,
lançava-as todas encima de mim.
Era um turbilhão de incertezas mórbidas
prontas para me fazer calar,
sem pestanejar.
Era a vida que vinha inexorável
pela alma adentro, com o tempo.
Era linha divisória alquebrada
entre a minha inquietude e a minha letargia.
Era flor jogada nos túmulos dos cadáveres
de dois mil anos atrás ou de ontem à noite.
E era incomensurável nessa incerteza.
Era um sentimento assim...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Desejaria imiscuir-me em você, meu amor
Desejaria imiscuir-me em você, meu amor
Na aurora da minha vida
desejaria ser mais do que homem;
tornar-me-ia poeta.
Na tarde da minha vida
desejaria ser mais do que gente;
tornar-me-ia pássaro.
No anoitecer da minha vida,
desejaria ser mais do que livre;
tornar-me-ia vento.
No fim da minha vida,
desejaria ser mais do que tudo;
tornar-me-ia você, meu amor.
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