O que queres da vida?
Desiludida recordação
me fez chegar até aqui.
Nada do que alcancei
foi por mérito.
Tudo foi dádiva divina.
Será?
O que tem me prendido
à essa afirmação?
A mesma força que me leva a confessar.
Confessar prá que? A
quem?
Será um padre tão justo assim
que mereça minha confiança?
Passam os dias
como passa a minha vontade.
Encontro-me numa encruzilhada.
Se fico, sou covarde.
Se vou, sou ingrato.
E assim passam os dias.
Mas não vacilo
quando sei o que quero.
Da vida não quero muito,
basta um pensamento,
só uma lembrança.
Nada mais.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Nenhum comentário:
Postar um comentário