Justino
A relação da cristandade com a filosofia pagã é mais distintamente traçada nos escritos do pais cristãos, especialmente naqueles que foram educados onde a filosofia floresceu. O primeiro desses é Santo Justino, que defendeu a cristandade contra os judeus e os pagãos. Ele tinha sido um filósofo e, para ele, a cristandade era uma nova filosofia ou, ainda, a consumação de toda filosofia. Ele dizia que todos os homens eram participantes em Cristo porque ele era o “próprio Logos ou a razão universal”. Sobre isso, ele dizia que todos os que vivem pela razão são, em algum nível, cristãos. Entre os gregos, foram Sócrates, Héraclito e outros como eles. Aqueles que vivem contra a razão são descritos como não-cristãos e como inimigos do Logos, enquanto todos os cristãos fazem da razão a regra das suas ações. Deus, com Justino, era um Ser Absoluto que não podia revelar a si próprio exceto pela mediação do outro. Ele está acima de todo nome ou título e apenas se torna objeto do pensamento ou discurso no Logos, que foi criado antes da criação e através da qual a criação foi efetivada. Justino usou a palavra criado, mas isso é equivalente a gerado ou causado a produzir por si mesmo. O Logos é também chamado um poder racional e pensamento criado como o meio da criação, ele parece assumir que o Logos sempre esteve imanente em Deus. Ele tornou-se encarnado em Jesus Cristo, mas em todos os homens há um germe ou esperma do Logos através da participação em Cristo. Justino foi o primeiro dos pais que usou oi termo Logos no sentido de ser a razão divina. Até aqui era simplesmente a palavra criativa. A semente da razão está em todos os homens, mas o todo da razão está em Jesus Cristo. A alma do homem tem uma natural e essencial relação com o Logos. Mas Jesus está no Logos, a razão primal ela mesma; então a cristandade é uma filosofia divina.
Livre tradução do livro Pantheism and Christianity de John Hunt, 1884 . Capítulo VI . A Igreja . Justino
Arte-enlevo propõe uma análise de arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente teoria da prática artística. Propõe o elevar de mentes e consciências dentro do cognitivismo, da semiótica e do existencialismo. Transpassa porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
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