segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Amando Amanda

Amando Amanda

Minha amada Amanda...

Limpei o ar de você.
Quando acabei foi que
vi: seu cheiro estava lá
no movimento mesmo do
meu pestanejar, assim sem
mas, nem meio mas, sem essas
premissas de começo,
sem cerimônias enfim.

Minha amada Amanda...

Limpei o ar de você.
Mas percebi que sua vida
e a minha encontravam
na ausência de um e
de outro, a presença do
desencontro, etérea
presença-ausência em
contornos de miséria.

Minha amada Amanda...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

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