Lamentos e esperanças
Querem pisar em meus sonhos,
querem que eu acredite
que não vale a pena não...
Mas sei que é diferente
o que me espera aqui,
porque é de esperança
que o pobre vive, muitas
vezes, um sem número de
vezes; sempre que sonha, o
pobre deixa a pobreza
e se refugia melhor
em dias mais bem vividos.
Querem pisar em meus sonhos,
querem que eu acredite
que não vale a pena não...
É fagulha de um viver
mais digno a própria
esperança, miserável
esperança... Porém é a
que nos mostra uma luz na
escuridão, é a que nos
faz triunfantes; moinhos
de vento de Dom Quixote.
Ah... Esse é o destino!
Querem pisar em meus sonhos,
querem que eu acredite
que não vale a pena não...
Estar em consonância
com a vibração da vida
é de graça, concedida
através do mesmo céu que
está acima de todos.
Assim, não perdemos nada
em sermos trigo; o trigal
colhido e firmamento
que nos abençoa sempre...
Querem pisar em meus sonhos,
querem que eu acredite
que não vale a pena não...
Mauricio Duarte
(Divyam Anuragi)
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