sábado, 11 de março de 2017

Mata

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18



Mata

Tanta mata, floresta,
Mata tanta, gente.
É vida, mas é morte,
Ao mesmo tempo...

Esse mote já vem
Desde muito longe,
Matando gente
Que mata o tempo...

Matador que mata...
Dor de quem
Poderia ter matado
A necessidade...

Morreu nas lutas
Da mata como
Chico Mendes,
Morto na mata...

Mato que mata...
Desmata toda
A mata, que implora
Não me mate, não...

Mata bendita;
Maldito é o homem,
Matando uma mata
Que só lhe dá vida...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Nenhum comentário:

Postar um comentário