Gil de Siloe
Morto em cerca de 1505
Um escultor que trabalhou em mármore e alabastro com grande
delicadeza
Todos os tipos
de mistérios cercam as origens, datas e a vida do escultor gil de Siloe, que
não foi apenas um dos maiores artistas da última meia era na Espanha, mas foi
também o pai de Diego de Siloe. Este
último iniciou uma época notável no período da Renascença, dentro da história
da arte espanhola.
É quase certo
que o estilo de Siloe estava completamente formado quando em 1475 ele apareceu
rapidamente em Burgos, então uma cidade de considerável vigor. Supostamente foi por essa época que o
escultor começou a sepultura do bispo Dom Alonso de Cartagena na catedral, um
trabalho importante, mas não tão expressivo do seu estilo como os últimos trabalhos. Em 1486 ele trabalhava na sepultura de João
II e Isabel de Portugal, e de 1489 a 1493 na sepultura do Infante Dom Alfonso,
ambas comissões, tendo sido executadas no Monastério Cartuxo de
Miraflores, próximo de Burgos. De 1500 a 1503 ele foi empregado na sepultura
do Pajem Dom Juan de Padilla para o Monastério de Fres de Val. A data exata da sua morte é desconhecida, mas
foi provavelmente em Burgos, cerca de 1505.
De Siloe
possuía uma técnica espantosa. Ele se
deliciava em devotamente representar a joalheria, o bordado e outros ornamentos
no vestuário das pessoas que ele imortalizava.
Seus minuciosos detalhamentos contrastavam com a suavidade e a tensão
das faces e a elegância das mãos.
(Livre tradução do livro The Book of Art . German and Spanish
. Art to 1900 . Enciclopédia ilustrada de pintura, desenho e
escultura . Editado por Dr. Horst Vey e Dr. Xavier de Salas . 1967)
Imagem:
Dom Juan de
Padilla . da sua sepultura
Gil de Siloe
1500 -1503
Alabastro
25 ¼ X 13 ¼
polegadas
Burgos, Museu
Arqueológico
Nenhum comentário:
Postar um comentário