quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Dia da Poesia - 31 de outubro - Doce poesia

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



Dia da Poesia - 31 de outubro
Doce poesia
Doce poesia,
de doces aromas...
Quis eu estar contigo
nessa onda de letras
palavras, pontos...
Doce poesia,
de diáfana forma...
Quis eu estar contigo
nesse deslindar de versos,
estrofes, métricas...
Doce poesia,
de contundente tema...
Quis eu estar contigo
nessa grande jornada de paixões,
ritmo, consonância...
Doce poesia,
de retumbante retórica...
Quis eu estar contigo
neste apresentar-se de assertivas,
proposições, fantasias...
Doce poesia,
és para mim uma dádiva...
Plena de forças,
maravilhas, prazeres,
poderes e graças...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sábado, 27 de outubro de 2018

NOVO SITE . CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO



NOVO SITE .  CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO


https://sites.google.com/site/conspiracaodeconsciencia/home

Deus... esse desconhecido...




Deus... esse desconhecido...


Não sei quando é, nem quando foi.  Nem tampouco sei se será algum dia. Mas de uma coisa tenho certeza, está sendo, sem se estabelecer no presente, foi, sem se estabelecer no passado, e será, sem se estabelecer no futuro. Do que estou falando? De Deus, lógico. Dele nada pode ser dito sem que se negue ao mesmo tempo a mesma assertiva.
As teorias filosóficas e especulativas a Seu respeito nas diversas teologias, tratados e orações não dão conta da sua magnificência e grandeza infinitas.  Incomensurável é Sua imensidão e incognoscível Sua sabedoria.  Igualmente onipresente é Seu amor que a tudo permeia. Onipotente é a Sua ação e onisciente Seu discernimento.
No entanto, há um abismo entre quem vê e quem não vê essa verdade. Muitos dirão que se trata de mera megalomania da igreja esse louvor a Deus. Sim, porque se somos feitos à imagem e semelhança de Deus, nossa centelha, fagulha, ou como queiramos chamar, nossa partícula divina presente em nós, seria, igualmente, infinita e imponderável por questão de natureza. Não por quantidade, mas por qualidade. E a palavra natureza é a chave. Já que poderíamos ver que os panteísmos de grande números e ordens que povoam a crença – mais ou menos imaginativa ou não – de várias pessoas, nos dias atuais, não permitem vislumbrar a grandeza de Deus.  Ou tornaria essa tarefa um tanto quanto árdua... Porque seria pretensão, pura e simples, que existisse um tal Ser como Deus e que, ainda por cima, fôssemos feitos a Sua imagem e semelhança...
Não quero entrar em mérito nem demérito. Cada um tem a sua fé e a sua crença. Mas me toca profundamente, de forma negativa, trocar Deus por uma natureza Todo-Poderosa totalmente consciente – quando sabemos que em séculos anteriores alguns estudiosos sustentavam que os vegetais não eram vivos, o que corrobora a velha teoria de pêndulo, o pêndulo da sociedade foi de um lado para o outro, nada mais e nada menos; de uma desvalorização da natureza para uma valorização ao extremo da natureza e aí é questão de seguir a maioria ou não seguir a maioria e não do que está certo ou do que não está certo – e que seria parte de Deus ou Deus inteiramente...  Desse modo, o universo em sua infinitude seria a própria consciência cósmica sem tirar nem pôr...
E Deus é esquecido em nome deste panteísmo de pêndulo.  A Pessoa de Deus, Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, em Uma Pessoa é um mistério sagrado que Jesus Cristo veio para revelar e cumprir o que já tinha sido profetizado. Não descarto totalmente a visão panteísta, mas é certo que as ruínas da cristandade podem ser só isto mesmo, ruínas, mas valem mil vezes mais do que mil Gnoses de Princeton da contemporaneidade ou similares.
Quem experimenta Deus em profunda oração – oração centrante, por exemplo – ou em meditação cristã, não pensa duas vezes em apontar Deus como Pessoa.  Porque Deus não é um espírito vazio, Ele é o Espírito Paráclito que veio após a partida de Jesus, sendo também uma Pessoa, o Divino Espírito Santo. Esta percepção só se dá de ser humano a ser humano e é impossível ser traduzida em palavras, na verdade as palavras e os símbolos atrapalham. Deus Pai e Deus Filho também se tornariam obsoletos se não houver tal completude de consciência por parte de quem se volta para o divino.  Na verdade, é o divino é que se abaixa para que possamos nos elevar, e não o contrário. Por nossas meras forças, nada conseguiríamos. “Nada podeis fazer sem mim” disse Jesus Cristo. A vinda do iluminado possibilita nossa ascensão, mas é preciso que nos tornemos devotos.  Deus não tem necessidade nenhuma de ser mestre, mas nós temos necessidade de sermos devotos, por assim dizer.
Que Deus olhe por todos nós e possa agir em favor de uma conspiração de consciência que seja capaz de trazer iluminação a todos.  Amar a Deus acima de todas as coisas não é figura de retórica.  É uma necessidade.  Paz e luz.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21



Poema de minha autoria Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21

Mambembes da vida

Crime sem castigo,
morte em vida desses
tais mambembes em
uníssono a ladrar,
pedindo atenção,
numa mendicância...

No picadeiro e
nesta corda bamba,
vida toda, não,
não podem discutir.
O reflexo é tudo,
o momento é tudo...

Somos astros Del
Gran Royal Circo, oh,
estrela esquecida,
cuja luz espelha
apenas nossa, enfim,
medíocre sensatez...

Mortos, ato final,
jogam das alturas
seus corpos, a espera:
Rede, a salvação,
que nunca vem não.
Mambembes da vida...

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)

domingo, 21 de outubro de 2018

19o. Certificado de Louvor Poético na AVL




É com grande prazer e honra que venho divulgar meu 19o. Certificado de Louvor Poético na AVL. Um grande abraço.

Antes da vitória vem a tentação. E quanto maior os louros a conquistar, maior a tentação a que é preciso resistir.

Stephen King.

AVL se congratula ao parabenizar seus membros que com dedicação esmerada coroa com mais um certificado o sucesso da confraria!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Artes visuais



Artes visuais


Escrever sobre artes visuais é como tentar descrever uma sessão de meditação profunda.  Na verdade, é indescritível...  É preciso experimentar... As palavras são boas para o mundo objetivo, pragmático, direto que parece ser nosso destino no mundo dos negócios e das relações de trabalho, cuja utilização da tecnologia e da ciência sempre quiseram construir ou estiveram a serviço no projeto civilizatório.  Os poetas, músicos e compositores – e eu me incluo aqui, como poeta – irão imediatamente protestar.  A linguagem poética, no entanto, trabalha, em geral, na margem, quase como um desvio da linguagem da escrita ou da oralidade.  E é daí, talvez, que venha a sua maior força: a subjetividade, a dubiedade, o contexto fora de contexto que diz tudo com tão pouco, apenas... palavras... Ou chega ao âmago do sentimento, apenas com... palavras...
As palavras, porém, já foram símbolos, antes de serem palavras.  Desde a escrita de Biblos, cidade fenícia de onde veio o alfabeto daquele povo comerciante e navegador inspirado nos hieróglifos egípcios – e diferente deles bem como diferente da escrita cuneiforme dos sumérios – até o internetês dos KKKKK e dos rsrsrsrs ou dos vc e dos bj, tudo passa pela visualização.  E essa visualização tem a sua maior prova, talvez, no alfabeto hebraico, inspirado no crepitar das chamas do fogo.  A palavra é fogo.  A imagem pode ser fogo também?
A imagem talvez não, mas o símbolo sim.  Não à toa os praticantes de oração centrante  pedem a Deus para que os livre “das armadilhas dos sentidos” e os liberte “de símbolos e de palavras”, antes do período de silêncio, segundo a oração do padre Meninger.
O símbolo é uma imagem elaborada para ter e deter pregnância visual.  No design gráfico é fundamental para identidades visuais, acompanhando logotipos e formando identidades visuais corporativas de empresas, instituições, organismos, governos entre outras possibilidades.  A imagem é direta e eficaz quando atua paralelamente ao símbolo correlacionando ou remetendo ou “parafraseando” visualmente uma imagem conhecida, que se tornou símbolo, com o passar do tempo ou pela exaustão de divulgação, falando em artes visuais mais propriamente.  Como os livros falam, no final das contas, de outros livros, assim, muitas vezes, as imagens falam de símbolos, imagens célebres.  As imagens revisitam ou reconfiguram símbolos que sempre estiveram presentes no imaginário coletivo, disponíveis para serem “usadas” esperando apenas a mão do artista visual para aflorarem novamente no universo de todos.
As artes visuais, gravura, escultura, pintura, ilustração, desenho, história em quadrinhos, animação gráfica, computação gráfica, dentre outras, podem nos fazer vislumbrar novas concepções de antigas “ideias” visuais, novas releituras de símbolos que nos levam ao arcabouço ou repertório visual em nossas mentes por anos de exibição da cultura de massa, da cultura erudita, do mid-cult ou do cult.
Cabe a cada um conservar ou descartar “peças” desse arcabouço ou repertório visual na mente e renová-lo ou alimentá-lo sempre que nos apetecer vislumbrar universos que só um criador verdadeiro, um artista visual real poderia fazer.  E, em tempos de softwares de manipulação de imagem cada vez mais acessíveis, quem sabe se arriscar num do it yourself e libertar o criador que existe em todos, potencial ou hipoteticamente.  Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/artes-visuais-por-mauricio-duarte/?fbclid=IwAR22VtQRgjVtOc7j8su0eti6pvSLFugwL1gDkjK50xQfmUm6K2oXaKcyuK8

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Lançamento do 6o. livro da Acadêmica Escritora Janne Duarte, LAÇOS-Crônicas e Reportagens

Lançamento do 6o. livro da Acadêmica Escritora Janne Duarte, LAÇOS-Crônicas e Reportagens, na Casa França Brasil . dia 23 de outubro . às 11 hs

End.: Rua Visc. de Itaborai, 78 - Centro do Rio de Janeiro.Sua presença é esperada!




segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Análise da obra “O Vencedor está só” de Paulo Coelho



Análise da obra “O Vencedor está só” de Paulo Coelho

A literatura real não pode e não deve estar a serviço ou a reboque de outras questões, aspectos ou perspectivas que não sejam as literárias. Concordo e assino embaixo.  Porém, se um artista possui predileção, inclinação ou apreço por determinado tema, pode e deve abordar esse tema, sempre que quiser e, se não o fizer, corre o risco de ser apenas uma farsa e não um escritor real.    Portanto, o oculto, o místico e a espiritualidade, sendo temas caros ao escritor Paulo Coelho, é natural que sejam recorrentes em sua obra.
No entanto, o místico ou o religioso não é a única pedra de toque na obra do autor.  Inclusive, livros recentes como O Vencedor está só, Adultério e Manuscrito encontrado em Accra tem como mote questões existenciais, morais e filosóficas mais do que propriamente místicas ou esotéricas.  Esses livros também foram best-sellers ao lado de outros, muito mais voltados para a espiritualidade.  Sendo recorde de vendas, mais do que isso, esses livros tornaram-se representativos da obra do autor, tanto quanto os primeiros livros, como o Alquimista ou Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei, por exemplo.
Pesquisadores enganaram-se e enganam-se redondamente ao identificar a literatura  de Paulo Coelho a uma militância da Nova Era.  A literatura do grande escritor está além de qualquer militância de movimentos ou escolas esotéricas.  O material tratado pelo criador é o ser humano, com suas múltiplas facetas e com inúmeras abordagens possíveis e imaginárias.
Como sou designer gráfico de formação, as artes visuais sempre me fascinaram – e fascinam – e hoje como artista plástico, além de escritor, vejo com bons olhos a invasão de imagens no imaginário do homem contemporâneo.  As imagens tornam a comunicação mais fácil e mais rápida em vários sentidos e remodelam um mundo em constante mutação.  Não há retorno possível.  As comunicações são cada vez mais interativas, intuitivas e... visuais. Paulo Coelho foi um dos escritores que perceberam essa mudança, soube e sabe, como ninguém, tirar proveito desse fator imagem com uma narrativa fluída e rápida, totalmente adequada aos olhos da atualidade.  A literatura se não se adaptasse a esses novos tempos seria engolida pelas outras mídias, como o cinema e a TV.  Isso não aconteceu e, ao contrário, há um ressurgimento de novos leitores e novos autores, aos quais, muitos, sendo alvos de severas críticas, dentre elas, a literatura de Paulo Coelho.
A imagem, sendo um aspecto preponderante nas comunicações atuais, tornou-se ainda sinônimo de busca do sentido da vida numa realidade caótica e desestruturada onde a palavra, a mensagem escrita não dá mais conta de (re)significar o universo e o cotidiano das pessoas.  Dentro desse contexto, a literatura de Paulo Coelho é voltada para um público que anseia por experiências individuais de aproximação do sagrado que vão até o cerne da alma e da vida.  Visceralmente, o autor narra histórias que poderiam ter como protagonista qualquer pessoa do mundo em qualquer lugar e qualquer tempo.
Um trecho do livro O Vencedor está só do autor, nos brinda com sua maestria a tratar de temas tão complexos e variados como a vaidade humana ou a riqueza:
“Diamante, o material mais resistente e mais duro criado pela natureza, que só pode ser cortado e lapidado por outro.  As partículas, os restos dessa lapidação serão utilizados na indústria, em máquinas de polir, cortar e nada além disso.  Diamante serve apenas como uma joia, e nisso reside sua importância: é absolutamente inútil para qualquer outra coisa.
A suprema manifestação da vaidade humana.
Há poucas décadas, com um mundo que parecia se voltar para coisas práticas e para a igualdade social, estavam desaparecendo do mercado. Até que a maior companhia de mineração do mundo, com sede na África do Sul, resolveu contratar uma das melhores agências de publicidade do planeta.  Superclasse encontra-se com Superclasse, pesquisas são feitas, e resultam em apenas uma única frase de três palavras:
‘Diamantes são eternos.’
Pronto, o problema estava resolvido, as joalherias começaram a investir na ideia, e a indústria voltou a florescer.  Se diamantes são eternos, nada melhor para expressar o amor, que teoricamente deve também ser eterno.  Nada mais determinante para distinguir a Superclasse dos outros bilhões de habitantes que se encontravam na parte de baixo da pirâmide. “ (O Vencedor está só . Paulo Coelho . Pocket Ouro .  Ediouro . Rio de Janeiro . 2008)

Texto originalmente publicado no Programa Meu Patrono Visto por mim da Academia Virtual de Letras Antonio Aleixo.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/analise-da-obra-o-vencedor-esta-so-de-paulo-coelho-por-mauricio-duarte/

Poder




Poder

Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?

Poder pra viver
dirá a maioria, é;
poder pra mandar,
dirão alguns, ter
tudo, tudo olhar
e possuir sempre...

Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?

Poder para fazer
dirá a maioria, é;
poder pelo, oh,
poder, dirão
alguns, ávidos
por poder, pois...

Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?

Poder para o real
dirá a maioria, é;
o poder total
dirão alguns em
delírio total,
loucos por poder...

Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Anjos caídos




Anjos caídos

Não queira saber o que confabulam não,
estes senhores da guerra, ora são malditos,
ora anjos, só pensam em morte e destruição.
Anjos caídos, de certo, não são mais divinos,
nem são mais seres humanos, são sim, demônios.
Que morram sozinhos, em dissonância com
Deus e em consonância com o maligno, o diabo.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)