quarta-feira, 28 de julho de 2021

MEU BOTÃO DE AZALEIA . Poesia . Júnio Liberato

 


MEU BOTÃO DE AZALEIA

Poesia

Júnio Liberato

"Meu Botão de Azaleia" são poemas que escrevo para mostrar minha experiência de vida, como vejo as coisas. Em meus versos busco usar o carisma, a simplicidade e levar, quem sabe, um pouco de sabedoria para você! Quero também mostrar que a arte da poesia é uma forma de você não se sentir só neste mundo caótico em que vivemos. A arte tem seu poder!

Júnio Liberato - autor

100 páginas

14,8 x 21 cm

capa colorida

miolo PB

Piranga

2021

Publicação Independente


ISBN: 978-65-00-24319-2


Preço: R$ 42,00 + FRETE dos correios


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quinta-feira, 22 de julho de 2021

O vento mudou ou fomos nós?

 Academia Virtual de Letras António Aleixo

Patrono: Frei José de Santa Rita Durão

Acadêmico: Mauricio Duarte

Cadeira: 39

Acadêmico Vitalício



O vento mudou ou fomos nós?


Estranho como o vento mudou...

Estão todos imaginando.

O barco não vai ao horizonte.

O barulho do mar não se ouve.


Estrelas à noite não há.

Tudo plástico e dura pouco.

Este vento é que não é igual ao antes

Está selvagem (sempre foi?)


Caleidoscópio do hoje atual.

Nada se coaduna com nada.

Nós somos a pedra e a flor ainda.

Mas o vento não; o vento mudou...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


terça-feira, 6 de julho de 2021

Módulo 1 - 3a. aula – Arte e fluxo

 

Módulo 1 - 3a. aula – Arte e fluxo

Meu nome é Mauricio Duarte. Sou designer gráfico, ilustrador, artista visual, escritor, poeta e romancista. Hoje quero abordar o tema do fluxo. Qualquer atividade humana pode proporcionar prazer e possibilitar criatividade – e fluxo – guardadas as devidas proporções (uma jornada laboral estafante não o permitiria ou dificilmente o permitiria por mais que para o indivíduo aquilo possa ser um trabalho digno e prazeroso, salvo a título extremo de “catarse”) e as devidas hierarquias (delegar poder a quem não possui a responsabilidade ou a competência para tanto).

As atividades artísticas, no entanto, possuem a qualidade de, regra geral, mobilizar o artista totalmente, integralmente, como num sacerdócio... O sujeito passa a viver arte 24 horas por dia. Neste contexto, o fluxo ocorre. O fluxo é a sensação de tempo e espaço dissolvidos num “momento mágico”, onde tudo parece perfeito, tudo harmônico, tudo no seu lugar... Um vislumbre do céu a partir de alguma atividade. Porém esse vislumbre “é falso”. É um satori e não um samadhi, usando a linguagem oriental. Se se deseja alcançar a iluminação, é preciso ignorar tais vislumbres e não tentar nunca rememorá-los ou revivê-los na memória de alguma forma. É preciso esquecê-los em favor da consciência cósmica total que só o iluminado pode atingir.

Isto não desmerece, de nenhum modo, a arte. Pelo contrário, só demonstra a grande riqueza que tal ocupação pode proporcionar. E aí incluem-se desde a arte zentangle, com os seus padrões repetitivos abstratos ou decorativos, sem pretensões maiores até a arte musical erudita mais elaborada e sofisticada, a sinfonia, a orquestra sinfônica, passando pela arte zen, ou arte objetiva, nas suas intuições esotéricas profundas...

Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional trouxe grande contribuição para o estudo do fluxo. Nesse sentido, aprofundou as pesquisas relacionadas ao insight e a Gestalt, no que possuem de cognitivo e humanista, nas mais amplas acepções desses termos.

A arte-enlevo considera o êxtase, o enlevo e a epifania para avançar numa abordagem das sete artes liberais que se utilize primordialmente nas humanidades. Literatura, poesia, ensino, filosofia, pedagogia, teologia, design gráfico, artes plásticas, espiritualidade e áreas afins, sendo pensadas de acordo com o chamado a Deus, cultivando a amizade com Cristo. Levando o amor aos mais altos picos da existência. Enlevo e ascensão. Heroísmo filosófico e Conspiração de consciência. Tudo isto amalgamado, em união, plasmado nas sete artes cognitivo-ontológicas (pedagogia-ascensão, filosofia-ascensão, teologia-ascensão, arte-enlevo, interface-enlevo, índice-enlevo, espiritualidade-enlevo).

Todavia, a verdade só pode ser alcançada indiretamente... Quando achamos que a alcançamos, é quando ela está mais distante de nós do que nunca esteve antes. Daí o papel da analogia com a estaganografia. O que a expressão verbal não pode dar conta diretamente, o fará trilhando veredas ainda não exploradas, por meio de conjecturas alegóricas esotéricas, de analogias espirituais, de comparações e ressignificações holísticas, num processo contínuo, sem fim.

Assim, a transformação para o homem novo prossegue e só poderá ser produtiva e consciente quando buscada pelo crescimento interior. Crescimento interior esse, que é uma jornada infinita, é nossa prioridade, nossa arte, nosso norte, nossa vida.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Bibliografia consultada:


O Espírito Criativo . Daniel Goleman, Paul Kaufman, Michael Ray . Cultrix . São Paulo . 2009.


Inteligência emocional . A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente . Daniel Goleman . Objetiva . Rio de Janeiro, 1995.


Criatividade e grupos criativos . Domenico De Masi . Sextante . Rio de Janeiro . 2003.


Destino, liberdade e alma . Qual o sentido da vida? . Osho . Academia . São Paulo, Planeta . 2011.


Desvendando Mistérios . Chacras, Kundalini, os Sete Corpos e outros temas esotéricos . Osho . Alaúde . São Paulo . 2006.