Já não bastam
Nada escrevo.
Manchas sob o papel.
São minhas marcas...
São estripulias da caneta.
Nada escrevo, só deixo figuras abstratas:
desenhos, rascunhos, roughs.
Não tenho nada a dizer.
Só as manchas dizem tudo.
Mas se eu dissesse,
diria que já não bastam
as muitas interjeições de horror,
já não bastam...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Adorei seu poema.
ResponderExcluirBom dia.
http://ocantinhodenelmaladeira.blogspot.com.br/
Obrigado nelma. Fico feliz. Bom dia.
ResponderExcluirTalvez até as manchas já não bastam....
ResponderExcluirGostei...abraços!!