segunda-feira, 2 de junho de 2014

Caderno Literário Pragmatha no. 57

Caderno Literário Pragmatha no. 57. Minha participação, Mauricio Duarte, com o poema Frágil alma está na página 22.

Frágil alma

De vidro e de porcelana é minha alma.
Embora sempre tenha existido
e sempre existirá,
ela, no hoje, é delicada.

Testemunha do que acontece
à sua volta,
ela não se arrepende
de ser feliz.

Ela se lamenta sim
de não ter vivido
o que podia, em profusão,
por nada ou por tudo.

Ela vê o que podia ser
e que não foi, por medo ou insegurança
e percebe que o maior tesouro
está sempre conosco.

Um tesouro não de ouro, prata ou diamantes
mas de uma beleza de flor que não se colhe
para que não morra.
Apenas aprecia-se. 

Frágil alma...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

http://www.pragmatha.com.br/img/revistas/Caderno%20Literario%20Pragmatha%2057%20Maio%202014.pdf

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