Caderno Literário Pragmatha no. 57. Minha participação, Mauricio Duarte, com o poema Frágil alma está na página 22.
Frágil alma
De vidro e de porcelana é minha alma.
Embora sempre tenha existido
e sempre existirá,
ela, no hoje, é delicada.
Testemunha do que acontece
à sua volta,
ela não se arrepende
de ser feliz.
Ela se lamenta sim
de não ter vivido
o que podia, em profusão,
por nada ou por tudo.
Ela vê o que podia ser
e que não foi, por medo ou insegurança
e percebe que o maior tesouro
está sempre conosco.
Um tesouro não de ouro, prata ou diamantes
mas de uma beleza de flor que não se colhe
para que não morra.
Apenas aprecia-se.
Frágil alma...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
http://www.pragmatha.com.br/img/revistas/Caderno%20Literario%20Pragmatha%2057%20Maio%202014.pdf
Arte-enlevo propõe uma análise de arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente teoria da prática artística. Propõe o elevar de mentes e consciências dentro do cognitivismo, da semiótica e do existencialismo. Transpassa porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
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