O grande paraíso dos que não sabem sorrir
Fui munido de arame farpado e dor,
a fim de separar, cindir mesmo os dois,
para que nunca se vissem: ego e amor.
a fim de separar, cindir mesmo os dois,
para que nunca se vissem: ego e amor.
Ora o ego dizia: isso é o fim,
eu preciso do amor para existir,
sem o amor não posso, não sou nada, enfim.
eu preciso do amor para existir,
sem o amor não posso, não sou nada, enfim.
E ora o amor falava: assim não dá,
Sem o ego para sustentar, como serei
a âncora para trazer prazer, quem irá?
Sem o ego para sustentar, como serei
a âncora para trazer prazer, quem irá?
Ego e amor olharam-se; não pude ir,
não pude completar a minha viagem ao
grande paraíso dos que não sabem sorrir...
não pude completar a minha viagem ao
grande paraíso dos que não sabem sorrir...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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