Quando a arte fala
A escultura falou
e disse: alto lá tu,
que pensas em se matar.
A vida só começou,
não tem porquê essa, ô.
Deixa mundo acabar.
A pintura falou
e disse: espera tu
que estás por desistir.
Jornada mal começou.
Essa mesma, tão morta,
esquecida, existir.
A instalação falou
e disse: vem inovar,
tu que não gostas disso.
Segue sempre caminho
trilhado, conhecido;
bebe, aspira isso.
A gravura falou, sim
e disse: esperança
ainda tá conosco.
Servindo, atuando
como guia mesmo, é.
Transmutação convosco.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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