quarta-feira, 25 de maio de 2016



Tempos remotos

Escadarias do gabinete português,
viagem que não finda nunca não, nem inicia,
um limbo, um purgatório, uma encruzilhada,
transição de fronteira, abraçando tudo,
é isso que nos resta ao crepúsculo da tarde...

Labirintos dessa face enlouquecida.
Mas que face? A minha, a sua ou a de todos?
Não, amigo, não há esperança aqui nem ali,
não pode pisar na lua duas vezes sem saber
o que há na sua face escura, a morte...

Espirais do símbolo visigodo podem
nos fazer pensar que somos vigias a ver
a realidade entorno sem interferir,
bárbaros de tempos remotos ou até
druidas de longas túnicas muito estranhas...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

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