Arte-enlevo propõe uma análise de arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente teoria da prática artística. Propõe o elevar de mentes e consciências dentro do cognitivismo, da semiótica e do existencialismo. Transpassa porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
domingo, 31 de dezembro de 2017
Adquira o livro ESPIRITUALIDADE-ENLEVO . Crônicas sobre espiritualismo
Adquira o livro ESPIRITUALIDADE-ENLEVO . Crônicas sobre espiritualismo, de minha autoria, Mauricio Duarte (Sw. Divyam Anuragi) . https://www.clubedeautores.com.br/…/247327--Espiritualidade…
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ESPIRITUALIDADE-ENLEVO . Crônicas sobre espiritualismo, em e-book, gratuitamente
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sábado, 30 de dezembro de 2017
Resoluções de ano novo
*
Resoluções de ano novo
Em ultimato de ano novo, resolvi:
Estarei fora de todas as convenções,
estarei fora de todos os arranjos,
estarei fora dos acertos,
estarei fora dos planejamentos.
E sim, estarei fora
de todas as metas.
Meu ano novo será o que tiver que ser
e será tão bem resolvido
que ao fim, não terei
que dizer que tudo o que foi pensado
foi cumprido.
Mas tudo o que veio,
foi bem recebido.
.
__________Swami Divyam Anuragi
Mauricio Antonio Veloso Duarte (Divyam Anuragi)
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Minha participação na Antologia CEN do Natal 2017
Minha participação na Antologia CEN do Natal 2017.
MAURICIO ANTONIO VELOSO DUARTE
São Gonçalo (RJ) - Brasil
São Gonçalo (RJ) - Brasil
DIA DE NATAL
Dia especial,
dia de Natal,
dia de Natal,
Como dizem,
hoje é bom
renovar nossas
esperanças na vida
porque a face
do destino nos sorri
a todos, já que Deus
misericordioso
olha por seus filhos.
hoje é bom
renovar nossas
esperanças na vida
porque a face
do destino nos sorri
a todos, já que Deus
misericordioso
olha por seus filhos.
Dia especial,
dia de Natal.
dia de Natal.
Como dizem,
hoje é bom
interceder pelos
necessitados,
porque são eles
os verdadeiros
herdeiros da vinda
de Jesus Cristo
nesta nossa Terra.
hoje é bom
interceder pelos
necessitados,
porque são eles
os verdadeiros
herdeiros da vinda
de Jesus Cristo
nesta nossa Terra.
Dia especial,
dia de Natal.
dia de Natal.
Como dizem,
hoje é bom
fazer o nosso
coração bater
mais forte pelo
irmão e pelo
próximo, já que
o sino do amor
também bate forte.
hoje é bom
fazer o nosso
coração bater
mais forte pelo
irmão e pelo
próximo, já que
o sino do amor
também bate forte.
Dia especial,
dia de Natal.
dia de Natal.
Mauricio Duarte - natural de Niterói, RJ. Escritor, poeta, artista plástico e ilustrador, Mauricio é formado em Desenho Industrial – Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ. Teve poemas premiados relativos ao 2o. Lugar no 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga no âmbito do 14o. Circuito de Literatura do Clube de Escritores de Ipatinga. 2015. Foi selecionado para publicação na coleção Sementes Líricas com o livro de bolso Vozes que calam. poesia em Concurso da Editora Literacidade. Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Também recentemente passou a integrar a AGLAC (Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências) na cadeira 56 com o Patrono João Batista de Mattos.
Feliz Ano Novo
Que 2018 traga as bençãos e as realizações de um tempo que necessita mais do que nunca de se repensar, de se renovar e de se recriar de forma divina. Certo de que as Santas Hierarquias estão a nosso favor, nos despedimos do ano que passou. Na Profunda Paz de Cristo. Feliz Ano Novo!!!
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Espiritualidade-enlevo . E chegamos a 100 curtidas.
Espiritualidade-enlevo
E chegamos a 100 curtidas. Agradeço a todos os amigos e amigas que estão em uníssono nessa vibração de energia para que as Santas Hierarquias irradiem sua luz por todo o planeta Terra e o Universo. Um grande abraço a todo(a)s. Que nosso objetivo seja a paz e a luz.
https://www.facebook.com/espiritualidadeenlevo/
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
No que demos?
No que demos?
Deste preceito,
dei eu liberdade.
Deste sentido,
dei eu outro caminho.
Deste uma vida,
dei eu esse grande amor
Deste começo,
dei eu este tal fim...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
domingo, 10 de dezembro de 2017
Sensibilidade
Sensibilidade
Pode a força
bruta sobrepujar a sensibilidade? A sensação
que temos, às vezes, é que ela sempre o faz.
Mas não é verdade. A
sensibilidade sempre está acima da força bruta, a não ser quando não é usada,
mas aí não é mais do território do sensível, é do território da ignorância. E ignorância
e força bruta se equivalem. Tanto um quanto
outro são passíveis de se entenderem em algum ponto. A sensibilidade, ao contrário,
só vai se entender com a justiça.
Mauricio
Duarte (Swami Divyam Anuragi)
sábado, 9 de dezembro de 2017
Participação especial na Revista Divulga Escritor no. 31 . A arte de comunicar e a necessidade de referências
Leia o novo texto de minha autoria como participação especial na Revista Divulga Escritor no. 31 .
https://issuu.com/smc5/docs/31_divulga_escritor_revista_liter__/114
https://issuu.com/smc5/docs/31_divulga_escritor_revista_liter__/114
A arte de comunicar e a necessidade de referências
Comunicar é o
que mais se faz hoje em dia. Nunca tantos estiveram tão conectados a outros
tantos como atualmente. A facilidade da
comunicação hodierna rompeu todas as barreiras geográficas, econômicas, sociais
e políticas. Até certo ponto estas
frases anteriores podem ser verdadeiras...
Mas na realidade a comunicação digital, online, ligada à computação e
todas as outras mídias relacionadas não trouxeram para todos o entendimento que
poderia ter sido alcançado. Nem a globalização, nem as mudanças no
comportamento ou qualquer outra novidade trouxeram este entendimento tão
ansiosamente esperado.
Comunicar é o
que menos se faz. Ou o que se faz
raramente. Porque fazer circular
conhecimentos e inovações tem que ser realizado de forma proveitosa. O que não é o caso. O conhecimento e as inovações são divulgadas,
mas sem inteligência, sem critério e... sem proveito. A conexão de todos com todos é reduzida a
grupelhos de interesses – pessoais e/ou coletivos – que atomizam a atuação ou a
compreensão de todos. O resultado é que “a praça” está morrendo, se é que já não
morreu. A “praça pública”, o jornal –
compartilhado – a revista – digital ou impressa – o rádio, a TV, todos os
veículos de comunicação são segmentados em n grupos a escolha do usuário hoje
em dia. Se isto é bom por um lado, por outro é desastroso. É raro o conhecimento compartilhado que
existia há algum tempo atrás. Fecham-se
todos em seus próprios interesses... As barreiras geográficas, econômicas,
sociais e políticas nunca se tornaram tão fortes quanto nesses tempos de
terrorismo, muros de Donald Trump e violência generalizada. Eu poderia enumerar outros argumentos, mas
acredito que não é necessário. O leitor
pode entender perfeitamente onde eu quero chegar.
Tudo está
perdido? Não, longe disso. Mas é preciso
entender que quantidade não é qualidade, que informação não é conhecimento e
que as pausas – ou silêncios – fazem parte da comunicação verdadeira. Preencher todos os espaços de informação – o
capitalismo é mestre nisso – não é garantia de que esta informação irá ser
entendida, compreendida e quem dirá, aceita e/ou utilizada, transformada. Para que se tenha uma reflexão crítica do que
se quer comunicar – e que essa reflexão seja recebida, decodificada e
modificada de acordo com cada pensamento – faz-se mister que haja uma
referência, um ponto de referência cultural, social, econômico e/ou político,
cuja consideração não esteja limitada à toda relativização, todo o tempo, como
se faz atualmente em todas as esferas.
Para mim, essa referência é Deus, a espiritualidade ou o sagrado. Cada um deve encontrar sua própria
referência... Afinal, a comunicação se dá por comparação ou contraste. Nesse
sentido, saber o seu lugar no universo depende sobretudo de referências.
Portanto, é
importante tornar claro que as mídias digitais – e outras novidades tecnológicas
– estão aí para nos ajudar e nos tornar mais livres; bem como as mudanças
sociais, na maior parte do tempo – ou assim deveria ser – porém não é o que vem
acontecendo. Mudar essa sina de subutilização da comunicação é compreender
profundamente que nossa humanidade, nosso lado humano deve ser lembrado sempre
e que comunicar é uma arte. Que tenhamos
a comunicação adequada implementada em nossos veículos midiáticos e outros, com
sabedoria e oportuno proveito para todos.
Paz e luz.
Mauricio
Duarte (Divyam Anuragi)
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Idealismo moderno . Descartes
Capítulo XII
Idealismo moderno
Uma história
do panteísmo seria, em sua maior parte, uma história do idealismo. Não é sem razão, contudo, que nós usamos o
termo filosofia idealística especialmente a esse capítulo, pois aqui nós
encontramos essas doutrinas concernentes a Deus e à criação que temos tão
generalizadamente prevalente no mundo, relegadas inteiramente à margem da
filosofia, suportadas por razão vigorosa e com um esforço feito de absoluta
demonstração da sua verdade. E tudo isto
é realizado no único nível com o qual poderia ter sido feito, o do puro
idealismo.
Descartes
O fundador da
filosofia ideal foi René Descartes, um nobre homem francês. Ela floresceu cerca
do começo do século dezessete, e foi distinguido no tempo da sua vida como um
matemático, metafísico, filósofo natural e um soldado. Embora um idealista, em filosofia ele não foi
um visionário, mas um homem experiente de olhar aberto para o mundo que sabia
muito bem que
“Toda teoria é cinza,
Mas verde é a dourada árvore da vida.”
A despeito de
ter sido capaz de destrinchar a filosofia da confusão na qual ela tinha caído,
ele resolveu utilizar do fenômeno mental para o mesmo princípio com que Bacon
tinha aplicado à física, a do exame, da observação e da experiência. Mas antes que ele pudesse ter feito isto,
teve que colocar de lado a autoridade de dois grandes poderes, o de Aristóteles
e o da igreja. A influência do primeiro já tinha quase passado. Uma nova vida no século dezesseis tinha
surgido do fim da escravidão do que poderíamos chamar de aristotelismo. Alguns teólogos é que ainda defendiam a
autoridade de Aristóteles, mas encontraram sua morte de sangue antes do aparecimento
de Descartes. Como ele se portou em
relação à igreja não é tão facilmente determinado. Ele abertamente professava a fé católica e
declarava seu objeto a ser descoberto dos graus em razão com os quais ele
poderia defender e elevar as doutrinas que havia recebido da autoridade da
igreja. Essa complacência a respeito da igreja é, para alguns, reservada a
apenas um método educado de manter clara sua posição aos doutores e
eclesiásticos e à Inquisição; mas católicos modernos levam Descartes a sério e
o colocam representando um filósofo cujo grande objeto de estudo de refutar em
graus protestantes, é, em princípios da razão, uma heresia da Reforma.
Aristóteles e
a igreja sendo colocados de lado, a primeira inquirição foi posta em nível de
certeza. Alguma coisa existe? Não é
prova de que alguma coisa exista só porque alguém disse que existe. Nem são os sentidos suficientes para
testificar a existência de alguma coisa, porque isto pode ser um engano. Bem como com as nossas razões, mesmo as
matemáticas podem ser reais, porque talvez a mente humana pode não receber a
verdade. Isto não nos deixa nada, senão
a dúvida. Nós devemos pôr tudo em
incerteza; e ainda que não pudesse ser, para o qual nós pomos, deve ser a
existência real. Ele que duvida de todas
as coisas; ele que inquire depois da verdade, deve ser verdade ele mesmo. Então raciocionou Descartes, eu duvido, e deve
haver um sujeito duvidando; eu penso, logo existo, ou mais acuradamente, eu
penso, que é o equivalente a dizer, eu sou o “pensador em algo”.
A claridade
dessa ideia de auto existência evidencia a verdade, e dela, Descartes projetou
o princípio de que o que quer que a mente perceba claramente e distinga é
verdade. Agora nós temos uma clara e
distinta ideia de um Ser Infinito, eterno, onipotente e onipresente. Há um Ser
– cuja existência necessariamente está contida nessa ideia. Se fosse possível para esse Ser não ser, essa
própria possibilidade não seria uma imperfeição, e não poderia, no entanto,
perceber ao que é perfeito. Nada a não ser
o Ser perfeito poderia nos dar a ideia de perfeição infinita, e desde que nós
vivemos, ter a ideia dele em nós, o Ser que pôs em nós a si próprio. Nós somos o imperfeito. Nós somos o
finito. Nós somos o causado. Há um que é complemento do nosso ser, o
infinito da nossa finitude, a perfeição da nossa imperfeição; uma mente que nos
dá o que não vem de nós mesmos. Descartes eliminou da ideia do divino Ser tudo
o que implicava imperfeição. Ele estava
cuidadoso em distinguir entre Deus e sua criação. Ele deixou o finito parado contra o Infinito –
a criatura absolutamente distinta em substância e essência do Criador. Ele não deu o passo que aniquilaria o um para
fazer lugar para o outro e, ainda, sugeriu isto. Inconscientemente, e até, a despeito de si
mesmo, ele é tomado de conclusões com as quais conflita, e com as quais recusa
a ir adiante. “Quando eu venho
considerar as visões particulares de Descartes,” diz M. Saisset, “sobre a
perfeição de Deus e as relações do Criador com o mundo e com o homem; quando eu
desejo ligar seus pensamentos e seguir à frente suas consequências, eu acho que
elas não formam um todo homogêneo, eu acredito que posso detectar o conflito
dos pensamentos e tendências contrárias”.
Descartes conseguiu seguir na esteira de Parmênides, mas como Platão e
Santo Anselmo, recusou avançar. Ele
preferiu uma teologia não logicamente consistente a um teologia dos
eleáticos.
Há pois dois
pontos de início do conhecimento. Num
deles começamos com a matéria e assumimos a realidade do mundo visível, nós
vamos às provas das outras existências, mas nesse caminho nós não podemos nunca
demonstrar a existência da mente por si mesma; ou nós começamos com a mente e,
assumindo-a como primeira existência certa, nós vamos às provas das outras, mas
nesse caminho nós nunca legitimamente chegamos às provas da existência da
matéria em si mesma. A existência da
mente era, para Descartes, uma existência indubitável. Eu penso é uma consciência presente e a existência
de uma infinita mente foi uma conclusão fora da lei do fato da existência de
uma mente finita; mas desde que os sentidos forma desacreditados, como
Descartes poderá provar a existência da matéria? Apenas por meio da mente. Nós não temos conhecimento pelo corpóreo, mas
pelo mental; que nós temos um corpo não é em si mesmo evidente verdade, mas que
nós temos uma mente é. Ainda Descartes
queria ter um mundo externo, e como ele não podia provar sua existência, ele
pegou emprestado como verdade oq eu outros homens colocaram. Como ele tomou a existência da mente
independentemente da do corpo, porque não poderia o corpo existir
independentemente da mente? Até no
princípio de clarear ideias nós temos algum conhecimento da matéria, pelo qual
pensamos que a substância é diferente da qual o sujeito é imediatamente de uma
extensão e de acidentes de extensão, tais como uma figura, um lugar, um
movimento.
Descartes
estava satisfeito de ter provado a existência de Deus, da mente e da
matéria. O primeiro é a substância não
criada, o si mesmo existente e eterno; as outra duas eram substâncias criadas
cuja existência é derivada de Deus. Suas
criações não eram ato necessariamente da Divindade; suas existências de nenhum
modo vieram necessariamente da existência de Deus, mas no exercício do seu
livre arbítrio, ele as criou. A mente é
alguma coisa que pensa, e a matéria é alguma coisa que é sua extensão. Deus também pensa. Ele é incorpóreo, ainda nós não damos a ele o
atributo de coisa estendida, tão logo esse atributo possa ser separado de
qualquer ideia de imperfeição. O ser pré
eminentemente extenso, um atributo da matéria, a transferência disso à
Divindade em qualquer forma parece trair uma conjectura colocada na mente de
Descartes de que algumas últimas conexões entre o espiritual e o material
existam. Ele negou isto, ele tinha
pensado contra essa conclusão pelo seu método, mas apesar desse seu protesto, a
tendência se manifestava a cada passo que ele dava. O atributo da matéria foi transferido a Deus,
e agora, conscientemente, mas com nenhum pensamento de resultado, o atributo de
Deus é transferido ao mundo material. Descartes
contemplava o universo, e era inundado com pensamentos de infinidade e
eternidade. Não é o universo
infinito? Ele é, ao menos, indefinível,
mas essa palavra é reservada apenas para a Divindade. O universo é infinito. Não pode haver dúvida de sua imensidão. Extensão ilimitada é uma dos nossos
inevitáveis pensamentos.
Isso inflige a
nossa ideia de infinito, que se não há nada como ele. Mas se o universo é infinito, porque não
eterno? Se é ilimitado em espaço, porque
limitado em tempo? Descartes tomou lugar
na origem do universo no livre arbítrio de Deus, que foi compelido a dar um
começo; mas a questão era urgente; porque ele deveria ter um começo? Se é necessário constituir espaço infinito,
porque não é necessário também constituir tempo infinito? A necessidade de um começo tira da existência
o passado da eternidade; mas nós podemos, sem perigo, pensar que Descartes
permitiu que a eternidade viesse. Nós
colocamos um Ser Infinito e um universo infinito. Em algum ponto ou outro esses dois infinitos
devem ser apenas um. A criação é também
um trabalho, mas diferente de um trabalho do ser humano, ela não pode existir
sem uma contínua presença do trabalhador.
Isso requer dessa existência uma contínua repetição do ato do
Criador. Deus não tem distância do seu
universo. Ele está imanando dentro dele;
o executor de todas as leis, o doador de todos os trabalhos e até o presente
agenciador que age e está acima de todo infinito.
Livre tradução
do livro Pantheism and Christianity de John Hunt . 1884 . Capítulo XII .
Idealismo moderno . Descartes
Visite meu site para ler outras traduções do mesmo livro: Panteísmo e Cristandade . https://sites.google.com/site/pantheismandchristianity/
sábado, 2 de dezembro de 2017
Entusiasmo
Entusiasmo
O ânimo ou o entusiasmo vêm em horas inadequadas? O “tesão”, o excitamento sexual ocorre quando não era para ocorrer? Prova de saúde, de boa saúde e de vitalidade... Muitos não têm a motivação nem nas horas certas... De qualquer modo, seja o entusiasmo para o trabalho, o estudo ou o apetite sexual que não andam bem, é correto dizer que sem o ânimo não é possível realizar as atividades.
A alimentação é ponto fundamental para alcançar uma nutrição adequada e que permita equilibrar a consciência com vontade de realizar sempre. De acordo com a ayurveda, as pessoas podem se dividir em 3 naturezas psicofísicas; variando com relação à preponderância desses três humores biológicos: Vata, Pitta, Kapha. Existem três tipos combinados: Vata-Kapha, Pitta-Kapha ou Vata-Pitta. Cada tipo possui um conjunto de constituição física e, por conseguinte, sentem-se à vontade com determinados tipos de alimentos. Um tipo Vata,ar, por exemplo, tem um tipo de predisposição que é diferente do tipo Pitta, fogo e que, por sua vez, é diferente da do tipo Kapha, água. O gosto doce compõe-se dos elementos da terra e da água, o gosto amargo compõe-se dos elementos ar e éter, o gosto picante compõe-se dos elementos fogo e ar, o gosto salgado compõe-se dos elementos da água e do fogo, o gosto ácido compõe-se da terra e do fogo e o gosto adstringente compõe-se de terra e ar. Tais paladares coadunam-se com regimes alimentares. Regimes alimentares sáttvicos (vida saudável), regimes alimentares rajásicos (vida perturbada) e tamásicos (vida entorpecida).
Sabemos que nem metade da população dispõe de tempo ou recursos financeiros para projetar sua alimentação de forma qualitativa e como prevenção de doenças, como promotor de saúde ao longo prazo. Seja qual for a possiblidade de cada um para viver um cotidiano saudável, conhecer a si mesmo é, sempre foi e sempre será um dado fundamental para entender toda a extensão do nosso ser: mente, corpo, alma e espírito.
Harmonizar a psique e levar um dia-a-dia com calma e serenidade é uma grande meta, porque o autoconhecimento é uma essencial forma de encontrar motivação, vontade ou ânimo de viver bem e com qualidade sempre. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Swami Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/entusiasmo-por-mauricio-duarte/
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Comenda de 2017 da AVL
Recebi a Comenda de 2017 da AVL (Academia Virtual de Letras). Minha Cadeira é a de número 18 e que tem como Patrono, o escritor Paulo Coelho.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
XIX Antologia Poética de Diversos Autores VOZES DO AÇO
Minha participação na XIX Antologia Poética de Diversos Autores VOZES DO
AÇO . Homenagem ao Acadêmico Geraldo Carneiro
Gratidão
pela vida
Pedras
n´água do rio
são como falsos desvios;
trazem alguns caminhos,
mas não impedem, assim,
o fluxo do tal rio...
são como falsos desvios;
trazem alguns caminhos,
mas não impedem, assim,
o fluxo do tal rio...
Também esses que perdem
gratidão pela vida;
trazem deles caminhos,
mas não impedem, assim,
o fluxo maior da vida...
gratidão pela vida;
trazem deles caminhos,
mas não impedem, assim,
o fluxo maior da vida...
Mauricio
Duarte
Movimento
cósmico
Universos
colidem... e se amalgamam
em grandes e inúmeras galáxias... rodopiam,
rodeadas por imensos quasares... energia
em suas fronteiras de luz que nunca terminam...
em grandes e inúmeras galáxias... rodopiam,
rodeadas por imensos quasares... energia
em suas fronteiras de luz que nunca terminam...
Mundos
se formam... se desformam, num átimo.
Tudo que era, deixa de ser... também tudo
que não era passa a ser... num balanço de grande
monta que não para, sem começo nem fim...
Tudo que era, deixa de ser... também tudo
que não era passa a ser... num balanço de grande
monta que não para, sem começo nem fim...
Mauricio
Duarte
A
Antologia possui:
104 páginas
Miolo PB Offset 75 g/m2
15 x 21 cm
Capa 21 x 30 cm
Capa colorida papel couché fosco 300 g/m2
Editora Poeart
2017
Preço: 28,00 + FRETE
104 páginas
Miolo PB Offset 75 g/m2
15 x 21 cm
Capa 21 x 30 cm
Capa colorida papel couché fosco 300 g/m2
Editora Poeart
2017
Preço: 28,00 + FRETE
Quem
quiser adquirir um exemplar, entre em contato comigo e eu enviarei o livro com
uma dedicatória especial. Tenho poucos exemplares. Não deixe para depois.
domingo, 26 de novembro de 2017
Transcendência
Transcendência
A potencialidade infinita é nosso real Ser, nossa alma, nosso Eu Superior. A alma de cada pessoa não é uma coisa. Ao contrário, é pura potencialidade. E além disto, sua alma não pertence a você mais do que pertence a todos. A alma é universal. É o ponto que toca Deus. É através da alma que se rasga o véu da matéria e se descobre o divino.
Viver a possibilidade o tempo todo é o que indivíduos da aristocracia ou do high society fazem. E eles o fazem porque podem, mas não só por isto. Eles o fazem porque têm a firme decisão de viver amplamente as possibilidades infinitas de suas existências. Gurus, místicos e iluminados também o fazem por ter esta decisão. Apenas o foco – religioso ou material – muda. Em essência, a decisão é a mesma.A corrupçãoé, a um só tempo, a degeneração e a eliminação dessa decisão. Quando o corrompido ou o corruptor se vendem ou compram alguém, tomam a decisão de fechar todas as portas da legalidade e escolhem abrir todas as portas da criminalidade. A alma cria, tanto para o bem, quanto para o mal.
A alma, sendo a fonte da consciência – e de todas as coisas – nos mostra que somos co-criadores do universo, do cosmos, da realidade, junto com Deus. Isto é tão verdadeiro que a partir do pensamento de que nossas existências são extensões do universo total, podemos inferir – ou concluir, dependendo da disposição do nosso ser – que se algo estivesse ocorrido minimamente diferente do que ocorreu no passado, não existiríamos como nos conhecemos hoje. “O passado não pode estar errado.” A frase pode parecer reacionária, direitista ou até fascista, especialmente em países como o nosso Brasil, onde vivemos uma ditadura, num período de tempo não tão longínquo, mas expressa uma verdade. Só somos o que somos agora porque o passado foi o que foi e o passado só foi o que foi, porque somos o que somos agora. É interdependente. Portanto, nunca pode estar errado. O filme “De Volta para o Futuro”, trilogia de Robert Zemeckis, expressa este conteúdo de forma brilhante, apesar de aparentemente expressar o contrário. Quando BiffTannen torna-se o cidadão número 1 dos EUA, ao fazer uso de um presente do seu eu do futuro, parece que tudo está errado no presente, 1985. E quando o cientista Doc Brown e MartyMcFly chegam nesse desvio espaço-tempo, Doc Brown explica ao jovem que não podem ir para o futuro para consertar isto e impedir que o eu do futuro de Biff faça o que fez a partir daquela linha temporal. Porque tudo que vem dali, “dará errado irremediavelmente” (o passado não pode estar errado). Eles precisam voltar ao passado e encaminhar o presente para “a linha temporal correta”, impedindo que o Biff do passado receba o presente do seu eu do futuro.
Mas passado e futuro são abstrações. Só o que existe mesmo é o presente. E o nosso presente é realmente difícil. O mundo de hoje é um caos – e muitos dirão que é o próprio inferno – mas reconhecer que somos parte desse caos e que somos senhores desse caos, é tarefa do homem e da mulher transcendentes. Compreender que a fragmentação contemporânea é ilusória. O ser inteiro, pleno é o que é real.
Arrebatamento, noite escura da alma, nirvana, consciência cósmica, insight, todas essas designações guardam uma relação intrínseca com a experiência de transcender. E tenhamos fé ou não num Deus que nos guia, é preciso entender que nada no universo é por acaso, e perceber que há um maestro regendo a sinfonia cósmica. Que sejamos capazes de nos sintonizar com esse grande Mestre do fluxo de energia do Todo é condição fundamental para a transcendência. Paz e luz.
Mauricio Duarte (DivyamAnuragi)
Referências:
As 7 leis espirituais dos Super-Heróis . Deepak Chopra – com Gotham Chopra . Editora Lafonte . Tradução: Alexandre Martins . São Paulo . 2012
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/transcedencia-por-mauricio-duarte/
sábado, 25 de novembro de 2017
Arte-enlevo . A conspiração da consciência
Arte-enlevo
A conspiração da consciência
Preâmbulo
O que é
arte-enlevo? E de que se trata a conspiração da consciência? Temas amplos, de
envergadura enorme. Se limito a
amplitude deste preâmbulo é por pura vontade de apegar-me à investigação
científica em docência do ensino superior.
Minha inclinação intelectual, no entanto, é sempre a de romper barreiras
e limites e açambarcar realidades a partir de generalizações. Sempre fui desse modo ao tratar de algum
objeto de estudo. Sempre vi o todo e
depois as partes. Para um desenhista,
isto é bom, até certo ponto, mas o resultado é que, no começo da minha
carreira, meus trabalhos artísticos, às vezes, careciam de acabamento. Os detalhes... “O diabo mora nos detalhes”,
já disseram...
Mas enfim, é
preciso começar do começo para usar mais um clichê. Porque arte-enlevo? A arte já não é tudo que
pode ser sendo apenas arte? O
utilitarismo em arte já não tinha sido abandonado definitivamente após toda a
revolução tecnológica da fotografia, cinema, vídeo, entre outros aparatos? A
resposta, a meu ver, é sim e não. A arte
ainda não é tudo o que pode ser, mas alcançou níveis de independência,
originalidade, poder estético e de articulação e influência na atualidade nunca
antes vista; a despeito de muita gente torcer o nariz para a arte contemporânea
sem nem entender... Não sem motivo, dirão outros... E porque digo que a arte não é tudo o que
pode ser? Não é pelo mesmo motivo que é o que é. A aparente ou factual
inutilidade da arte agrega um valor subjetivo infinito a uma peça de arte que
pode se desprender das amarras do objeto tecnológico – design mediado pela
técnica – ou das amarras ideológicas – design ou anti-design mediado pelo
social – e passar a representar uma inumerável carga de significados a partir
do significante projetado, criado, composto justamente para este fim. No entanto, esta pretensa liberdade – ou
factual liberdade – é tanto seu maior valor quanto seu calcanhar, seu tendão de
Aquiles. Sabedores dessa questão, muitos artistas ao longo de todas as eras,
criaram e cultivaram a arte visionária e a arte objetiva – ligadas à
experiências metafísicas ou espirituais com uso ou não de psicoativos – cuja
intenção primordial seria a expansão da consciência. “Recentemente”, veio se somar aos tipos de
arte existentes, a arte bruta e a arte naif – ligadas a execução de peças por
artistas com problemas mentais ou por artistas que não tiveram formação
artística acadêmica – o que alargou o espectro de definição das artes, bem como
fez a grande contribuição da arte terapia, que se liga a propostas terapêuticas
a partir da arte. Mas me parece que há
uma lacuna, nesse sentido, que escapa aos olhos do homem contemporâneo. A expansão da consciência da humanidade como
um todo, não pode se dar sem que ocorra a modificação de mentalidade, de
pensamento, de atitude em um número considerável de pessoas que representariam
uma massa crítica, cuja evolução carregaria todo o resto para esse nível
avançado automaticamente, como um fluxo de instantaneidade. A arte é individual, cada um a vê de um modo
todo peculiar, próprio, seu. Isto é
verdade, mas é só parte da verdade. O
grande conjunto dos clássicos de obras artísticas – literárias, escultóricas,
pictóricas, animadas, quadrinhográficas, cinemáticas, videográficas e outras –
só é reconhecida como tal porque são compartilhadas. Por este único motivo? Não. Eu diria que este
é 50% do motivo. O imaginário coletivo elegeu um cânone, esse cânone seja
erudito, cult, mid-cult, pop, é afastado, repelido ou usado e endossado por
artistas, de acordo com suas conveniências e objetivos. Objetivos... A arte pode não ser utilitária,
mas possui objetivos. Que objetivos tem
a arte? Fazer pensar, discutir, questionar. Emocionar, afetar
sentimentalmente. Empolgar, suscitar
valores, clarificar pensamentos ou simplesmente trazer um deleitar estético à
baila.
Não se trata
de dizer que a arte pela arte não existe ou não é válida. A fruição da arte
envolve vários níveis. Dentre estes níveis, o espiritual, o enlevo espiritual. Trata-se de dizer que ocorre algo maior que o
atributo de ser prática artística da arte em certas peças de arte. Esse algo a
mais é objeto de estudo aqui. Desse
modo, a arte-enlevo é um gênero de arte que fica no meio do caminho entre a
arte visionária, a arte objetiva e arte terapia, basicamente, nas seguintes
formas de contato:
ARTE-ENLEVO
A arte-enlevo propõe uma arte em que se transpasse o
atributo de ser simplesmente arte da prática artística. A arte-enlevo transpassaria a condição de
arte porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no
enlevo. Propõe o elevar de mentes,
consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro
deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade
Como havia
diferenciação entre a serpente boa e a serpente má entre povos da Antiguidade,
particularmente no Egito Antigo, entre boa e má arte, é lógico, há uma grande
diferença. Entre o Agathodaemon e o
Kakodaemon, a serpente boa e a serpente má, segundo Blavastky no livro A
Doutrina Secreta, ocorrem diferenças enormes.
Só na Idade Média
passou-se a considerar as serpentes exclusivamente como más, como símbolos do
mal. Mas como os povos antigos chamavam
os grandes sábios de serpentes ou dragões, hoje os grandes mestres, artistas, atletas
ou intelectuais, por vezes, são chamados de “monstros sagrados”. Por que serpente ou dragão? Por que “monstro sagrado”? Porque havia pensadores gregos que usavam a
metáfora de comer o coração e o fígado das serpentes para adquirir a sabedoria,
advinda da própria lenda ou mito ou construção filosófico-religiosa de Adão e
Eva no Paraíso e as suas quedas por meio da maçã oferecida pela serpente à
Eva. O conhecimento do bem e do
mal. Suas palavras foram tomadas como
verdadeiras e o sábio tem seus ensinamentos consumidos – ou assimilados – pelos
adeptos para adquirir a sabedoria.
A arte egóica se
contrapõe diretamente ou indiretamente à arte-enlevo. É a arte em estado isolado, o sonho profundo,
a escuridão, a inércia. A arte da
neutralidade como o próprio nome diz, propõe relações de troca entre o elevado
e o negativo, entre o ego e a aniquilação do ego, sem opôr-se nem a um nem a
outro. Freneticamente ela propõe a
atividade, seja essa atividade voltada para o elevar-se ou voltada para a
baixeza, ao mesmo tempo, ou ora para um lado, ora para outro lado.
Tamas (arte egóica),
Rajas (arte da neutralidade) e Sattva (similar ou igual à arte-enlevo) seriam
as correspondências dessas classificações de acordo com a Ayurveda em conjunto
com a consciência elevada ou consciência cósmica, apontada por orientalistas e
adeptos de religiões orientais e pensadas artisticamente, segundo nossa visão.
A arte egóica se
concentra, em grande parte de sua atuação, no grotesco e no espalhafatoso, no
exagero e na ilusão. Mais comumente
encontrada em obras de arte da arte pop e do mid-cult, mas pode ser encontrada
até no cult e no erudito, quando pensamos em certas “degenerações” desse
próprio movimento sem direção das elites/vanguardas ou pseudo-elites/vanguardas.
A arte da
neutralidade se concentra, na maioria das vezes, em dubiedades e em
subjetivismos, em conexões e em velocidades.
Mais comumente encontrada em obras de arte do cult e do mid-cult, mas
pode ser encontrada, também, tanto na arte pop quanto na arte erudita, senão
totalmente, mas parcialmente.
A arte-enlevo, por
sua vez, se concentra na pureza e no equilíbrio, na vigília e na causa. Mais comumente encontrada na arte erudita,
mas pode igualmente ser encontrada no cult e no mid-cult, novamente
salientando-se que nem sempre de forma total, mas apenas parcialmente.
Em nada interfere na
qualidade de uma obra de arte ser erudita ou arte pop, cult ou mid-cult. Dentro das proximidades ou afastamentos da
cultura dita oficial ou do status quo, percebe-se uma grande mescla entre tais
classificações. Porém, não se pode
deixar de dizer que a recorrência da arte-enlevo na arte erudita em muito a
torna “recomendável” ou “preferível” frente a qualquer outra expressão de nível
“inferior” como o cult, o mid-cult e a arte pop.
Relações de contato da arte-enlevo
A arte visionária
pretende lançar mão de visões com experimentos em estados não-ordinários de
consciência (ENOC) traduzidas para as artes visuais. A literatura do
maravilhoso pretende mostrar o mágico e o místico com a rica realidade numa
epifania individual. Qual a relação entre essas diversas tendências – e muitas
outras – e a arte-enlevo? A resposta,
seja ela qual for, deve se situar num lugar de meio termo entre o transe
meditativo e a imaginação espiritual sem ter tais elementos como definidores de
sua poética e sem negá-las ao mesmo tempo. A rigor, a arte-enlevo possui
relação direta ou indireta com a espiritualidade. O espiritualismo ou a
espiritualidade evoca sensações, devoções e práticas muitas e desemboca,
artisticamente, em estados poéticos vários, com n matizes, desde o misticismo
xamânico até o pietismo religioso, de modo amplo. Mas não usa de métodos quaisquer para os
experimentos em ENOC que desembocarão em arte, como na arte visionária. Para a arte-enlevo, o método para ser
suscitador realmente de enlevo, tem que ser natural: meditação, mantra, oração,
recitação, tai-chi-chuan, yoga mas não jejum, nem uso de psicoativos ou drogas,
com exceção das usadas nas seitas Santo D´aime ou União do Vegetal, que possuem
um contexto espiritual em torno do ingerir substâncias próprias, em
determinados ambientes espiritualizados e com acompanhamento adequado. A bem da
verdade, a exceção é apenas uma espécie de “desencargo de consciência”, porque
este autor que fala não experimentou nem pretende experimentar nenhuma
substância “para ter visões” ou para “expansão de consciência” em tempo
algum. Também, por outro lado, não faço
nenhum favor a ninguém de registrar tal exceção, visto que as crenças e os
tipos de crença são diversos e vários em suas formas e, inclusive, em
sincretismos muito afeitos à brasilidade e à nossa realidade contemporânea
mundial.
De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhoso, sem ser ou tornar-se, propriamente, arte visionária ou literatura do maravilhoso, sendo mais voltada a uma experiência estética que, generalizante ou generalista, por natureza, não se atêm a uma independência ou subjetividade própria, inerentes. Ao contrário, pode se juntar e/ou se plasmar com outras tendências – desde o anti-design, na comunicação visual até o neoísmo na experimentação artística e cultural; desde o expressionismo abstrato até a literatura fantástica – sem deixar de apresentar ou demonstrar sua preocupação maior em elevar mentes, consciências e espíritos. Sendo esta característica presente como a mola propulsora ou a pedra de toque do processo criativo ou ainda, o alvo a ser alcançado no resultado final da sua prática e teoria. Em qualquer desses três momentos a arte-enlevo propõe o espiritualismo, em essência, mas não descarta o materialismo sendo, nesse sentido, um ponto de contato entre o planejamento (projeto), prática (práxis) e teoria (conceito) no qual a arte possa ser plenamente vivenciada numa apreciação rica e elevada – necessariamente rica em desdobramentos e elevada em apreciação – que possa torna-la próxima do mid-cult, do cult, do erudito e da pop art, sem ser ou tornar-se, totalmente, qualquer uma dessas classificações.
Também não será arte objetiva ou arte sacra, no sentido espiritual do termo e nem arte-terapia ou arte-educação porque não possui compromisso com as agendas terapêuticas, espirituais ou educacionais de modo estrito. No entanto, apresenta um víés de exploração filosófico que, se não é açambarcante, em termos totalizantes, é, ao menos, realizado em primeira instância, a partir desse pensamento: dos “porquês”, dos “comos”, dos “ondes” e dos “quandos” no terreno da apreciação que suscita realidades ou que possa suscitar realidades questionadoras e de impulso ao elevar de apreciações antes ocultas e/ou ausentes do rol de percepções do homem e da mulher contemporâneos.
Por exemplo, porque não buscar compreender, artisticamente:
De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhoso, sem ser ou tornar-se, propriamente, arte visionária ou literatura do maravilhoso, sendo mais voltada a uma experiência estética que, generalizante ou generalista, por natureza, não se atêm a uma independência ou subjetividade própria, inerentes. Ao contrário, pode se juntar e/ou se plasmar com outras tendências – desde o anti-design, na comunicação visual até o neoísmo na experimentação artística e cultural; desde o expressionismo abstrato até a literatura fantástica – sem deixar de apresentar ou demonstrar sua preocupação maior em elevar mentes, consciências e espíritos. Sendo esta característica presente como a mola propulsora ou a pedra de toque do processo criativo ou ainda, o alvo a ser alcançado no resultado final da sua prática e teoria. Em qualquer desses três momentos a arte-enlevo propõe o espiritualismo, em essência, mas não descarta o materialismo sendo, nesse sentido, um ponto de contato entre o planejamento (projeto), prática (práxis) e teoria (conceito) no qual a arte possa ser plenamente vivenciada numa apreciação rica e elevada – necessariamente rica em desdobramentos e elevada em apreciação – que possa torna-la próxima do mid-cult, do cult, do erudito e da pop art, sem ser ou tornar-se, totalmente, qualquer uma dessas classificações.
Também não será arte objetiva ou arte sacra, no sentido espiritual do termo e nem arte-terapia ou arte-educação porque não possui compromisso com as agendas terapêuticas, espirituais ou educacionais de modo estrito. No entanto, apresenta um víés de exploração filosófico que, se não é açambarcante, em termos totalizantes, é, ao menos, realizado em primeira instância, a partir desse pensamento: dos “porquês”, dos “comos”, dos “ondes” e dos “quandos” no terreno da apreciação que suscita realidades ou que possa suscitar realidades questionadoras e de impulso ao elevar de apreciações antes ocultas e/ou ausentes do rol de percepções do homem e da mulher contemporâneos.
Por exemplo, porque não buscar compreender, artisticamente:
. O conceito de virgindade como sendo o olhar do
ato amoroso (sexual) como a primeira vez e não como a ausência de prática
amorosa (sexual).
. O conceito de alma-mundo como experienciar do planeta Terra do qual fazemos parte inextricavelmente.
. O conceito de honra, dignidade e valores como sendo inerentes aos seres humanos e não como “adendos” que nos são negados, muitas vezes, no mundo contemporâneo.
. O conceito de beleza, bondade e verdade como poética da vida e não como ideais que nada significam – ou significam muito pouco – para o cidadão médio e mesmo para muitas elites.
. O conceito de alma-mundo como experienciar do planeta Terra do qual fazemos parte inextricavelmente.
. O conceito de honra, dignidade e valores como sendo inerentes aos seres humanos e não como “adendos” que nos são negados, muitas vezes, no mundo contemporâneo.
. O conceito de beleza, bondade e verdade como poética da vida e não como ideais que nada significam – ou significam muito pouco – para o cidadão médio e mesmo para muitas elites.
. O conceito de compaixão e de caridade como
verdadeiras aventuras espirituais e/ou religiosas que levam a um aprofundamento
da fé verdadeiramente e não como meros instrumentos apaziguadores ou atenuantes
para a consciência pesada ou má consciência da classe média ou de muitas
elites.
. O conceito de contemplação e do transcender
definido como o sentir e o estar no mundo e não como um breve momento que é
intercalado pela maior parte do dia, corrido e cheio de urgências.
Os exemplos citados são considerações pessoais minhas e podem, logicamente e subjetivamente, variar conforme a individualidade de cada artista.
Tais conhecimentos ou considerações ciclicamente desaparecem ou
reaparecem das percepções humanas de tempos em tempos e podem ser mais
facilmente ou mais dificilmente acessadas por estéticas artísticas e culturais,
por pensamentos filosóficos e morais ao longo das épocas. A arte-enlevo propõe
a permanência de temas, estilos ou tendências de atitudes “fora de moda” ou
“fora de contexto” no arsenal estético artístico, independente da classificação
ou denominação da vertente utilizada, mesmo se tais atitudes e/ou pensamentos
não forem diretamente ou claramente identificáveis em determinada obra de arte.
Mauricio Antonio
Veloso Duarte
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
ARTE-ENLEVO . 400 curtidas
E chegamos às 400
curtidas na página do facebook. É um prazer e uma honra contar com a presença de vocês na minha
página ARTE-ENLEVO. Em breve teremos novidades. Estou aguardando receber o
registro de direitos autorais de um texto que segue abaixo. Um grande abraço a
todos. Paz e luz.
ARTE-ENLEVO
A arte-enlevo propõe uma arte em que se transpasse o
atributo de ser simplesmente arte da prática artística. A arte-enlevo transpassaria a condição de
arte porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e
espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações
e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade
Como havia
diferenciação entre a serpente boa e a serpente má entre povos da Antiguidade,
particularmente no Egito Antigo, entre boa e má arte, é lógico, há uma grande
diferença. Entre o Agathodaemon e o
Kakodaemon, a serpente boa e a serpente má, segundo Blavastky no livro A
Doutrina Secreta, ocorrem diferenças enormes.
Só na Idade Média
passou-se a considerar as serpentes exclusivamente como más, como símbolos do
mal. Mas como os povos antigos chamavam
os grandes sábios de serpentes ou dragões, hoje os grandes mestres, artistas, atletas
ou intelectuais, por vezes, são chamados de “monstros sagrados”. Por que serpente ou dragão? Por que “monstro sagrado”? Porque havia pensadores gregos que usavam a
metáfora de comer o coração e o fígado das serpentes para adquirir a sabedoria,
advinda da própria lenda ou mito ou construção filosófico-religiosa de Adão e
Eva no Paraíso e as suas quedas por meio da maçã oferecida pela serpente à
Eva. O conhecimento do bem e do
mal. Suas palavras foram tomadas como
verdadeiras e o sábio tem seus ensinamentos consumidos – ou assimilados – pelos
adeptos para adquirir a sabedoria.
A arte egóica se
contrapõe diretamente ou indiretamente à arte-enlevo. É a arte em estado isolado, o sonho profundo,
a escuridão, a inércia. A arte da
neutralidade como o próprio nome diz, propõe relações de troca entre o elevado
e o negativo, entre o ego e a aniquilação do ego, sem opôr-se nem a um nem a
outro. Freneticamente ela propõe a
atividade, seja essa atividade voltada para o elevar-se ou voltada para a baixeza,
ao mesmo tempo, ou ora para um lado, ora para outro lado.
Tamas (arte egóica),
Rajas (arte da neutralidade) e Sattva (similar ou igual à arte-enlevo) seriam
as correspondências dessas classificações de acordo com a Ayurveda em conjunto
com a consciência elevada ou consciência cósmica, apontada por orientalistas e
adeptos de religiões orientais e pensadas artisticamente, segundo nossa visão.
A arte egóica se
concentra, em grande parte de sua atuação, no grotesco e no espalhafatoso, no
exagero e na ilusão. Mais comumente
encontrada em obras de arte da arte pop e do mid-cult, mas pode ser encontrada
até no cult e no erudito, quando pensamos em certas “degenerações” desse
próprio movimento sem direção das elites/vanguardas ou
pseudo-elites/vanguardas.
A arte da
neutralidade se concentra, na maioria das vezes, em dubiedades e em
subjetivismos, em conexões e em velocidades.
Mais comumente encontrada em obras de arte do cult e do mid-cult, mas
pode ser encontrada, também, tanto na arte pop quanto na arte erudita, senão
totalmente, mas parcialmente.
A arte-enlevo, por
sua vez, se concentra na pureza e no equilíbrio, na vigília e na causa. Mais comumente encontrada na arte erudita,
mas pode igualmente ser encontrada no cult e no mid-cult, novamente salientando-se
que nem sempre de forma total, mas apenas parcialmente.
Em nada interfere na
qualidade de uma obra de arte ser erudita ou arte pop, cult ou mid-cult. Dentro das proximidades ou afastamentos da
cultura dita oficial ou do status quo, percebe-se uma grande mescla entre tais
classificações. Porém, não se pode
deixar de dizer que a recorrência da arte-enlevo na arte erudita em muito a
torna “recomendável” ou “preferível” frente a qualquer outra expressão de nível
“inferior” como o cult, o mid-cult e a arte pop.
Relações de contato da arte-enlevo
A arte visionária
pretende lançar mão de visões com experimentos em estados não-ordinários de
consciência (ENOC) traduzidas para as artes visuais. A literatura do
maravilhoso pretende mostrar o mágico e o místico com a rica realidade numa
epifania individual. Qual a relação entre essas diversas tendências – e muitas
outras – e a arte-enlevo? A resposta,
seja ela qual for, deve se situar num lugar de meio termo entre o transe
meditativo e a imaginação espiritual sem ter tais elementos como definidores de
sua poética e sem negá-las ao mesmo tempo. A rigor, a arte-enlevo possui
relação direta ou indireta com a espiritualidade. O espiritualismo ou a
espiritualidade evoca sensações, devoções e práticas muitas e desemboca,
artisticamente, em estados poéticos vários, com n matizes, desde o misticismo
xamânico até o pietismo religioso, de modo amplo. Mas não usa de métodos quaisquer para os
experimentos em ENOC que desembocarão em arte, como na arte visionária. Para a arte-enlevo, o método para ser
suscitador realmente de enlevo, tem que ser natural: meditação, mantra, oração,
recitação, tai-chi-chuan, yoga mas não jejum, nem uso de psicoativos ou drogas,
com exceção das usadas nas seitas Santo D´aime ou União do Vegetal, que possuem
um contexto espiritual em torno do ingerir substâncias próprias, em
determinados ambientes espiritualizados e com acompanhamento adequado. A bem da
verdade, a exceção é apenas uma espécie de “desencargo de consciência”, porque
este autor que fala não experimentou nem pretende experimentar nenhuma
substância “para ter visões” ou para “expansão de consciência” em tempo
algum. Também, por outro lado, não faço
nenhum favor a ninguém de registrar tal exceção, visto que as crenças e os tipos
de crença são diversos e vários em suas formas e, inclusive, em sincretismos
muito afeitos à brasilidade e à nossa realidade contemporânea mundial.
De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhoso, sem ser ou tornar-se, propriamente, arte visionária ou literatura do maravilhoso, sendo mais voltada a uma experiência estética que, generalizante ou generalista, por natureza, não se atêm a uma independência ou subjetividade própria, inerentes. Ao contrário, pode se juntar e/ou se plasmar com outras tendências – desde o anti-design, na comunicação visual até o neoísmo na experimentação artística e cultural; desde o expressionismo abstrato até a literatura fantástica – sem deixar de apresentar ou demonstrar sua preocupação maior em elevar mentes, consciências e espíritos. Sendo esta característica presente como a mola propulsora ou a pedra de toque do processo criativo ou ainda, o alvo a ser alcançado no resultado final da sua prática e teoria. Em qualquer desses três momentos a arte-enlevo propõe o espiritualismo, em essência, mas não descarta o materialismo sendo, nesse sentido, um ponto de contato entre o planejamento (projeto), prática (práxis) e teoria (conceito) no qual a arte possa ser plenamente vivenciada numa apreciação rica e elevada – necessariamente rica em desdobramentos e elevada em apreciação – que possa torna-la próxima do mid-cult, do cult, do erudito e da pop art, sem ser ou tornar-se, totalmente, qualquer uma dessas classificações.
Também não será arte objetiva ou arte sacra, no sentido espiritual do termo e nem arte-terapia ou arte-educação porque não possui compromisso com as agendas terapêuticas, espirituais ou educacionais de modo estrito. No entanto, apresenta um víés de exploração filosófico que, se não é açambarcante, em termos totalizantes, é, ao menos, realizado em primeira instância, a partir desse pensamento: dos “porquês”, dos “comos”, dos “ondes” e dos “quandos” no terreno da apreciação que suscita realidades ou que possa suscitar realidades questionadoras e de impulso ao elevar de apreciações antes ocultas e/ou ausentes do rol de percepções do homem e da mulher contemporâneos.
Por exemplo, porque não buscar compreender, artisticamente:
De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhoso, sem ser ou tornar-se, propriamente, arte visionária ou literatura do maravilhoso, sendo mais voltada a uma experiência estética que, generalizante ou generalista, por natureza, não se atêm a uma independência ou subjetividade própria, inerentes. Ao contrário, pode se juntar e/ou se plasmar com outras tendências – desde o anti-design, na comunicação visual até o neoísmo na experimentação artística e cultural; desde o expressionismo abstrato até a literatura fantástica – sem deixar de apresentar ou demonstrar sua preocupação maior em elevar mentes, consciências e espíritos. Sendo esta característica presente como a mola propulsora ou a pedra de toque do processo criativo ou ainda, o alvo a ser alcançado no resultado final da sua prática e teoria. Em qualquer desses três momentos a arte-enlevo propõe o espiritualismo, em essência, mas não descarta o materialismo sendo, nesse sentido, um ponto de contato entre o planejamento (projeto), prática (práxis) e teoria (conceito) no qual a arte possa ser plenamente vivenciada numa apreciação rica e elevada – necessariamente rica em desdobramentos e elevada em apreciação – que possa torna-la próxima do mid-cult, do cult, do erudito e da pop art, sem ser ou tornar-se, totalmente, qualquer uma dessas classificações.
Também não será arte objetiva ou arte sacra, no sentido espiritual do termo e nem arte-terapia ou arte-educação porque não possui compromisso com as agendas terapêuticas, espirituais ou educacionais de modo estrito. No entanto, apresenta um víés de exploração filosófico que, se não é açambarcante, em termos totalizantes, é, ao menos, realizado em primeira instância, a partir desse pensamento: dos “porquês”, dos “comos”, dos “ondes” e dos “quandos” no terreno da apreciação que suscita realidades ou que possa suscitar realidades questionadoras e de impulso ao elevar de apreciações antes ocultas e/ou ausentes do rol de percepções do homem e da mulher contemporâneos.
Por exemplo, porque não buscar compreender, artisticamente:
. O conceito de virgindade como sendo o olhar do
ato amoroso (sexual) como a primeira vez e não como a ausência de prática
amorosa (sexual).
. O conceito de alma-mundo como experienciar do planeta Terra do qual fazemos parte inextricavelmente.
. O conceito de honra, dignidade e valores como sendo inerentes aos seres humanos e não como “adendos” que nos são negados, muitas vezes, no mundo contemporâneo.
. O conceito de beleza, bondade e verdade como poética da vida e não como ideais que nada significam – ou significam muito pouco – para o cidadão médio e mesmo para muitas elites.
. O conceito de alma-mundo como experienciar do planeta Terra do qual fazemos parte inextricavelmente.
. O conceito de honra, dignidade e valores como sendo inerentes aos seres humanos e não como “adendos” que nos são negados, muitas vezes, no mundo contemporâneo.
. O conceito de beleza, bondade e verdade como poética da vida e não como ideais que nada significam – ou significam muito pouco – para o cidadão médio e mesmo para muitas elites.
. O conceito de compaixão e de caridade como
verdadeiras aventuras espirituais e/ou religiosas que levam a um aprofundamento
da fé verdadeiramente e não como meros instrumentos apaziguadores ou atenuantes
para a consciência pesada ou má consciência da classe média ou de muitas
elites.
. O conceito de contemplação e do transcender
definido como o sentir e o estar no mundo e não como um breve momento que é
intercalado pela maior parte do dia, corrido e cheio de urgências.
Os exemplos citados são considerações pessoais minhas e podem, logicamente e subjetivamente, variar conforme a individualidade de cada artista.
Tais conhecimentos ou considerações ciclicamente desaparecem ou
reaparecem das percepções humanas de tempos em tempos e podem ser mais
facilmente ou mais dificilmente acessadas por estéticas artísticas e culturais,
por pensamentos filosóficos e morais ao longo das épocas. A arte-enlevo propõe
a permanência de temas, estilos ou tendências de atitudes “fora de moda” ou
“fora de contexto” no arsenal estético artístico, independente da classificação
ou denominação da vertente utilizada, mesmo se tais atitudes e/ou pensamentos
não forem diretamente ou claramente identificáveis em determinada obra de arte.
Mauricio Antonio
Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)
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