"Fichte"
"Poderia-se supor que a filosofia crítica de Kant fosse
onipotente para checar toda a gama de especulação concernente à
natureza do que É. Ele não deixou fixados os limites da mente
humana e ainda mostrou a impossibilidade de qualquer ciência ser
incondicionada? Ele também não mostrou a impossibilidade de
demonstrar a verdade, tanto como o idealismo quanto com o
materialismo? Em um caso, nós não temos meios de verificar por
experiência as ideias da mente e, em outro, não temos meios de
saber da existência de objetos independentes da mente sempre
presentes na sua cognição. Filosoficamente semelhante foram suas
últimas palavras. Materialismo e idealismo falharam pesadamente e a
verdade foi em cada um parcialmente conhecida. “Mas”, disse
Fichte, do lado do idealismo, “não é o nosso conhecimento do
sujeito grandemente maior do que o objeto e, muito mais prioritário
do que ele? Nós sabemos que temos um mundo interno, e apenas através
do meio dele é que podemos saber que há um mundo externo. A
existência do meu eu, minha consciência, é um fato primário. A
existência de qualquer coisa externa é apenas vista no espelho
deste eu. Sua existência, no entanto, é dependente e, pode apenas
ser aparente. O sujeito é a realidade manifesta; o degrau primitivo
do conhecimento; a verdadeira fundação da filosofia.”
Com essa consciência, Fichte baseou sua filosofia, e
da sua dada existência do eu, ela recebeu sua primeira forma. Nós
pensamos nisto na nossa maior concepção de conhecimento. O que é
isto que pensa, não nos concerne. Da sua essência nós sabemos
pouco como pouco sabemos da substância do mundo. Também, nós não
devemos ser justificados em concluir que tal essência existe. Nós
não supomos sua existência; é suficiente tomar por si mesmo como
simples o fato de consciência. Isto é apenas percebido por nós
como uma atividade. É o ato de formar e representar imagens
internas. Nós devemos, no entanto, distinguir entre o ato e a
imagem – um é o processo do ato, a outra é o processo pelo qual
isto atua. Nesse modo o eu cria a si mesmo. Por isto agir torna-se
verdadeiramente sua potencialidade. E nesse ato do eu nós temos uma
dualidade em si mesma e o objeto que ela evoca. O eu, posicionando
sua própria existência, posiciona também o Não-eu. Estes dois
princípios permanecem na sua consciência opostos um ao outro – um
limitando e determinando o outro, pelo qual o eu é o Não-eu que não
é, em determinando a si mesmo, numa representação, faz então, com
a sua consciência o que a representação faz apenas uma modificação
de si mesma, e o eu e o não-eu são, de novo, unidos em uma e mesma
consciência. A fórmula é tese, antítese e síntese. Jacob
chamou esta filosofia de um “espinozismo invertido”. No lugar da
substância absoluta, Fichte substituiu o eu. Ele pensou nisso
evitando a teologia de Espinoza, mas a sua empresa foi vã. Ele
finalmente teve que ir além do eu, para quem não havia outro
caminho para alcançar o infinito. A consciência finita desapareceu
na consciência infinita. O eu achou nada mais do que seu próprio
reflexo. Ele sofejou um Deus, mas apenas acho a si mesmo – o eu
respondendo ao eu. Livre dos limites que produz para si mesmo, nosso
eu é o infinito eu do universo; no qual todo finito perde sua
existência, e no qual é envolvida em sua representação em todo
fenômeno variado no mundo externo. Isto é originalmente e
essencialmente mas uma consciência – que é o absoluto infinito
eu. Todo esforço para representar esse eu como concebível pelo
intelecto humano foi rejeitado por Fichte como antropomorfismo. A
suposição do Deus pessoal foi uma mera transferência dos limites
humanos e imperfeições do ser Divino; para quando nós descrevemos
a ele tais atributos como consciência, ou extra-mundana existência,
nós apenas fazemos ele finito, para com essas qualidades
necessariamente incluídas a ele, vincularmos a ideia da substância
extendida em tempo e espaço.
Deus não é substância. Os atributos descritos a ele
por Espinoza são responsáveis pela mesmas objeções coo foram
feitas no antropomorfismo comum. Se eles não fazem de Deus um homem,
eles o limitam. Elas o fazem corpóreo e substituem u substrato do
universo para a atividade divina. Nem nós escapamos desse resultado
chamando Deus de espírito. O que é espírito? Uma mera negação
do corpo, um termo com o qual definição positiva de Deus é
inteiramente inútil, a menos que por decepção da mente, nós
descrevessemos ao espírito com algumas das qualidades que constituem
o corpo. Pela mesma razão que nós negamos consciência a Deus,
personalidade e substancialidade, nós também negamos a ele
realidade; toda realidade sendo a nós somente finita. Deus não
pode ser adequadamente concebido, definido ou representado; por
concepções, definições e representações que são apenas
concernentes às coisas limitadas e determinadas. “Se”, diz
Fichte, “nós chamamos Deus de uma consciência, ele segue o que
conferimos aos limites da consciência humana a ele. Se nós nos
livramos desses limites de pensamento, permanece, desse modo, a nós
um conhecimento que é quase incompreensível e isto pode bem
descrever Deus que, por assim dizer, é, em senso puro, consciência,
inteligência, vida espiritual e atividade, salvo apenas que nós não
poderíamos fazer nenhumna noção de tais atributos, e, nesse
sentido, abstraríamos da definição aproximada, e que, também,
fora do estritamente considerado na acuracidade filosófica, para
qualquer concepção de Deidade, seria um ídolo.”
Deus é o eu infinito, claramente incompreensível. O
finito eu é apenas conhecido como uma atividade e semelhantemente
nós podemos conhecer Deus apenas por uma atividade. Nós estamos
constituídos numa ordem moral. Como eus finitos somos deveres e
destinos. Preenchendo todos eles nós realizamos nosso lugar na ordem
moral do universo. E essa ordem é a mais alta ideia de Deus que
podemos nos ater. Nós não precisamos de nenhum outro Deus, não
podemos compreender nenhum outro. Apenas por essa ordem moral vivendo
e trabalhando em nós, podemos perceber qualquer coisa divina. Deus
não é um ser ou uma existência, mas uma pura atividade – a vida
e a alma de uma ordem mundial transcendente, assim como para todo eu
pessoal ou inteligência finita não é um ser, mas uma pura
atividade em conformidade com o dever, como um membro da ordem
mundial transcendente.
Essa forma – a forma da moralidade – é a segunda
fase do desenvolvimento da filosofia de Fichte. Ela incorre, como
poderíamos esperar, numa investida do ateísmo. Jacob dissera que
isto era “o culto da mera universalidade”, e até Schelling
dissera “que ela solapava fora toda religião”. Fichte se
defendeu e, e seus últimos trabalhos, ao explicar seu significado
para não deixar nenhuma dúvida de sua fé em Deus. Jäsche
dissera, “A fé das religiões idealistas na ordem moral do mundo
está agora arruinada em um ponto crucial; para a fé das religiões
realistas numna inteligência independente, princípio de vida da
ordem mundial; e para o orgulho de autoestima da liberdade absoluta,
nós agora temos a humilhação e a submisjsão a uma vontade
absoluta.” Esses últimos escritos foram endereçados a uma
audiência popular. Uma fé mística teve lugar nas razões
metafísicas. O homem alcançou o conhecimento de Deus no puro
pensamento, que é o olho da alma. Por isto, ele percebe Deus,
afinal, o que é o puro pensamento senão a existência divina? Do
modo do ser de Deus nós não sabemos nada, nem precisamos saber.
“Nós não podemos vislumbrar a luz inacessível na qual ele está,
mas através das sombras que nos aparece sua presença, lá floresce
uma porção sem fim de vida, e amor, e beleza. Ele é a fonte da
nossa vida, o lar dos nossos espiritos, o Um Ser, o Eu Sou, para o
qual, a razão não tem ideia e a linguagem não tem nome.” Em
união consciente que é infinita, endereçada a ele como uma
“sublime e viva vontade”, Fichte exclama, “Eu devo bem mover
minha alma para ele, para então, eu não estar dividido. Essa voz
soa dentro de mim, e eu soo nela, como resposta, e todos os meus
pensamentos se forem nada além de bons de verdadeiros, estarão lá
também. Nesse incompreensível mundo, eu mesmo e o mundo nele em
que eu vivo, se tornam compreensíveis para mim. Todos esses
segredos da minha existência são expostos, abertos e, em perfeita
harmonia, surgem na minha alma. Eu escondo minha face antes e coloco
minha mão na minha boca. Como essa arte pareceu seu ser e eu nunca
soube, mais do que eu posso assumir esta natureza. Após milênios e
milênios de vidas espirituais que eu poderia compreender, pouco eu
agora o faço dessa forma. O conhecido, o selvagem e o profícuo,
onipresentemente para a razão finita, mas como eu agora e sempre
devo conceber do ser, essa arte não o faz.”
Deus sabe, quer e trabalha. Ele é algo mais do que um
princípio, assim como é alguma coisa mais do que uma pessoa. Ainda
que nossa mais alta concepção dele seja um princípio, como ordem
do mundo; e nossa mais convincente poroficiência da sua existência
é a realização do nosso lugar nessa ordem. Então nós nos
tornamos conscientes da nossa união num só com ele. Não podemos
nos tornar Deus, mas quando nos aniquilamos até a nossa raiz, Deus
sozinho resta, e é tudo em tudo. Nós falamos de nossa existência
como algo distinto de Deus, mas a nossa existência é apenas uma
negação da existência. Fora do ser de Deus, nosso ser é uma mera
sombra, que assumiu a forma e a aparência de ser. Isto, só, é a
realidade, que é bondade e verdade. Nossa maior concepção de ser
é idêntica com nossa maior concepção de bondade – um princípio
de razão. O que é a benção, senão buscar esta verdadeira vida?
O eterno em nós e ao redor de nós de todos os lados. Poderíamos
realizar essa presença, teríamos a sensação desse ser eterno no
nosso ser, para podermos ultrapassar o transitório e o aparente, e
alcançar com um amor infalível a verdade imutável e o eterno bem.
Deus é a bondade incessantemente ativa, na qual o homem sagrado
vive, faz e ama, Deus aparece em sua imediata e eficiente vida. Não
só no homem Deus aparece, mas e toda a natureza a alama purificada
do amor do transitório e irreal pode vê-lo imediatamente presente.
“Através disto”, diz Fichte, “que parece a mim como uma massa
morta, meu olho esconde essa vida eterna e movimento em toda veia de
sensibilidade e natureza espiritual e vê sua vida nascendo em cada
crescimento gradual, e até purificar a si mesmo numa expressão mais
espiritual. O universo é para mim nada mais do que um jogo
eternamente repetido; o monstro se formando apenas para levar a si
mesmo de novo antes. Tornou-se transformado antes de mim, e margeia
uma figura de vida espiritual; um constante progresso entre a
perfeição maior uma linha que vai ao inifinito. O sol nasce e
permanece. As estrelas descem e reaparecem, e todas as esferas
embalam sua dança circular, mas nunca retornam de novo como
desapareceram. E até na fonte de luz da vida em si mesma, há a
vida e o progresso. Toda hora que vem, toda manhã e toda tarde
descansa com novo acréscimo ao mundo. A v ida nova e o novo amor
descendem das esferas e circulam pela natureza como fantástico
círculo na Terra.”
Onde quer que seja, o homem se pergunta, o homem
poderia duvidar da vida e da imortalidade? Não foram claramente
reveladas à alma que ama a verdadeira vida? O ser passa por essas
fases, mas não se divide. Uma alma nega e reconhecendo as raízes
da cabeça de Deus pode ser perturbada pelas mudanças na natureza, e
pode ficar insansa pelos problemas das passagens do que sozinho
parece real. Mas não há morte em todo nascimento? Na morte, em si
mesma, visivelmente aparece a exaltação da vida. Não há princípio
destrutivo na natureza, porque há natureza entre sua liberdade e
inconclusa vida. Não é a morte que mata, mas a nova vida concebida
entre a morte que começa a desenvolver a si própria. Morte e
nascimento não são nada mais do que a luta da vida por si mesma,
para assumir uma maior gloriosa e conformada forma. “E a minha
morte”, disse Fichte, falando como aquele que participou dessa vida
abençoada e imutável vida, “Como pode ser algo mais do que o
nascimento, desde que eu não sou uma merja sombra ou reflexo da
vida, mas beira por mim a vida que é uma verdadeira, original, e
essencial. É impossível conceber que a natureza possa aniquilar
uma vida que não proveio dela: a natureza existe por mim, eu não
existo para ela.”
Fichte não professou derivar suas doutrinas do
cristianismo ainda que ele mantivesse uma completa identificação
entre elas e o cristianismo. Ele viveu essa vida na qual Cristo
viveu, e projetou sua inspiração da mesma fonte da verdade. Toda
verdade do homem é achada na luta lá, e Cristo, acima de todos,
porque ele é suprema mente verdade. O cristianismo então, não é
revelação externa, mas Deus falando e trabalhando na humanidade.
Por Cristianismo, no entanto, Fichte apenas quer dizer o que ele
chamou de Evangelho de João. Ele rejeitou São Paulo e seu movimento
com os professores silenciosos da doutrina cristã. Eles não eram
nada mais do que cristãos pela metade, e deixaram-se estar
intocados, os erros fundamentais do judaísmo e do heatenismo. São
João era o discípulo por quem tinha respeito pela razão. Ele
sozinho apelou a essa evidência que tinha peso com o filósofo – o
interno. “Se qualquer homem tiver a vontade de andar com ele, que
me vendeu, ele deve saber da doutrina se ela é de Deus ou não.”
O prefácio do Evangelho de São João não é para ser considerado
como um mero prelúdio especultativo para uma narrativa histórica,
mas é para ser tomada como a essência e o ponto inicial de todos os
discursos de Jesus. O sinal que João realiza nesse prefácio não é
sua doutrina própria, mas a de Jesus e, ainda, a do Espírito, a
maior raiz de toda doutrina de Jesus. E qual é a doutrina desse
prefácio? Seu sujeito é a criação. Precisamente aquela pela
qual o judaísmo e o heatenismo erraram. Composta para reconhecer a
absoluta unidade e a imutabilidade da natureza divina em e si mesma,
e os er cultuado para jogar fora a independência e a existência
real das coisas finitas, ela é feita para que a última proceda da
primeira por um ato de absoluto e arbitrário poder. Os livros
judaicos começam: “- No início Deus criou.” Não, diz São
João, em expressa contradição a isto. No início; com o mesmo
começo com o qual foi falado isto; o que é, originalmente e antes
de todo tempo, Deus não criou, porque nenhuma criação era
necessária, mas ela já estava lá. “No início, era o Verbo; e
todas as coisas feitas por ele.” No início era o Verbo; no texto
original do Logos, que deve ser traduzido por razão, ou como
poroximamente tem a mesma ideia expressa no livro chamado de “A
Sabedoria de Salomão” Sabedoria. João disse que o Verbo estava
no início, que o Verbo estava com Deus, que Deus, ele mesmo, era o
Verbo, que o Verbo estava no início com Deus.
Fichte pergunta “- Como foi possível para João ter
uma mais clara expressão da doutrina que nós temos ensinado em tais
palavras como a que se segue: - Além do surgir de Deus e do esconder
do ser em si mesmo, que nós somos hábeis em conceber isto em seu
pensamento, ele tem outra existência necessariamente surge através
do seu ser absoluto em si mesmo; e sua existência, que está apenas
por nós distinguida do seu ser, em si mesma e nele não distinguida
do seu ser, mas sua existência é originalmente antes todo o tempo,
e independentemente de todo tempo, com seu ser, inseparável do seu
ser, e si mesmo seu ser – o Verbo no início com Deus, Deus em si
mesmo o Verbo, e o Verbo em si mesmo Deus. Como foi possível para
ele colocar mais distintivamente e mais acuradamente o nível dessa
proposição, que em Deus e de Deus não há nada que surja ou
comece, mas nele é apenas o um que É; um presente eterno, e, o que
quer que tem existência deve ser originalmente com ele, e deve ser
ele em si mesmo? “Fora com o fantasma perplexo”, deve o
Evangelista ter adicionado com o que gostaria em múltiplas palavras.
“Fora com o fantasma perplexo de uma criação de Deus, de alguma
coisa que não é ele mesmo, e não está eternamente e
necessariamente em si mesmo; uma emanação com a qual ele não está
em si mesmo; uma emanação com a qual ele não está em si mesmo
presente, mas emana seu trabalho – uma expulsão e separação dele
que nos leva a um nada desolador, e o faz u8m senhor hostil e
arbitrário.”
A existência imediata de Deus é necessariamente
consciente – razão. Nisto, o mundo, e todas as coisas existem, ou
como João expressa, eles estão no Verbo. Eles são a expressão
espontânea de Deus mesmo. Esse Verbo ou consciência é o único
criador do mundo, e, por seus meios do princípio de separação
contêm em sua natureza mesma, o criador da principal e infinita
variedade de coisas do mundo. Esse Verbo manifesta, em si mesmo, uma
pessoa, sensibilidade, e, existência humnana; nomeada, nela em Jesus
de Nazaré, com o qual o Evangelista verdadeiramente disse, ele foi
“o Verbo feito vivo”. Nele e através dele, outros foram feitos
participantes da natureza divina. Seus discípulos foram o um com
ele como ele foi um com o Pai. Esse é o dogma característico do
cristianismo como um fenômeno do tempo; como um a forma temporária
da cultura religiosa do homem. Mas a verdade profunda que revela é a
unidade absoluta da existência humana com a divina. Cristo não
constituiu essa união, mas revela a nós que esse conhecimento
existe. Antes dele, isto era desconhecido e tudo que tem sido
conhecido pode descrever esse conhecimento dele. O filósofo pode,
ainda, descobrí-lo, mas isto é revelado a ele no cristianismo.
Todos os discursos de Cristo recordados por João estão cheios
disto. Nós devemos comer sua carne e beber seu sangue – que é,
para que nós sejamos transformados nele. Nós devemos viver sua
vida, não numa imitação meramente, mas numa repetição plena de
fé. Nós devemos amá-lo, o Verbo Eterno feito carne e sangue.
Para aqueles que repetem as característica de Cristo, ele reza que
serão um só, como “O Pai é em mim e eu sou neles também serão
um em nós.” Um em nós – todos nascidos do tudo, com seus mais
imediatos seguidores, e com todos aqueles que nasceram nos últimos
dias, e voltarão a estar juntos em uma busca comum, de toda a vida,
a cabeça de Deus. Então, o cristianismo, seu propósito obtido,
cai novamente na harmonia com a verdade absoluta, e mantem o que todo
homem deve chegar à unidade com Deus, e em sua própria
personalidade se tornar a divina existência no Verbo Eterno. “Nenhum
homem supõe a existência de coisas finitas; eles não têm
existência para ele. Apenas em união com Deus havia realidade. Como
o nada como entidade assumiu o semblante do ser, a dificuldade com a
qual procede a especulação, ele nunca se importou de inquirir. Ele
sabia a verdade em si mesma, ele sabia isto solenemente em sua
própria existência. Ele sabia que todas as coisas são fundadas em
Deus sozinho, e consequentemente o que em si próprio o ser procede
diretamente dele. Quando ele mostrou aos seus discípulos o caminho
da benção, ele disse a eles para serem como ele mesmo, porque ele
sabia que não havia nenhuma benção que não fosse sua própria
existência. Eles iriam com ele pela vida, e eles achariam por ser
nele como ele estava com o Pai, e sendo um com ele como ele era um
com o Pai.”
(Livre
tradução do livro Pantheism and Christianity de John Hunt . 1884
por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) Transcendentalismo . Fichte)
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. https://sites.google.com/site/pantheismandchristianity/home
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