As cartas estão dadas
Sabe quantos
concertos de orquestras reais já tocaram na rádio do governo de esquerda? Muitas...
Duas coisas obsoletas e ultrapassadas que se merecem, diriam alguns. Mas não é assim. Os concertos de orquestras reais tem o seu
valor. Eu não entendo nada de música
clássica; nem que quisesse eu poderia argumentar sobre as virtudes de uma
orquestra real. As rádios do governo de
esquerda também tem o seu valor. Eu não
entendo, da mesma forma, nada sobre rádio ou governos de esquerda e não saberia
discorrer sobre esses assuntos.
Porém já
passou muita água por debaixo da ponte. E até nobres já abdicaram da nobreza
para tornarem-se revolucionários de esquerda.
Porque então uma rádio do governo de esquerda deixaria de lado a sua
programação de música clássica só porque as orquestras são reais? Esse, na verdade, é um pseudo-problema. Uma espécie de blefe do jogador de cartas ou
mesmo da banca.
Os jogadores
são os que querem a mudança do que está aí no cenário político mundial. Os que
não querem mudança nenhuma do que está aí no cenário político mundial também
são jogadores. Cada um de um lado. Já os que se julgam neutros, os que dão as
cartas, são meros empregados da banca.
E as
cartas? As cartas são nossas vergonhas,
frustrações e desesperanças frente à toda injustiça, à toda violência, à toda
guerra, à toda fome e à toda
incompreensão no mundo. As cartas
estão dadas.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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