1a. Coletânea "Som de Poetas" da Papel D´ Arroz Editora de Portugal.
A caminhada do som poético
Se gritas uma ordem,
eu sussurro um assentimento.
Se assobias um sibilo,
eu atendo imediatamente.
Tu és força e poder,
eu, passividade, aceitação.
Tu és o som da poesia,
eu, um servo da sua caminhada.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Doce chamada, doce aliança
A poesia me chama
sempre que estou dormindo.
Acordado, mas em sono,
pronto para criar, findo.
Termino no começo , é.
E vou lá desenvolvendo
o que toca o coração,
do tempo que passei lendo.
Doce aliança essa
que a poesia me faz.
Eu escrevo com dor mas é
uma dor que é capaz
de não ser sentida mas sim
lembrada; já terminada.
Eu escrevo como num mal
que me dá, numa chamada.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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