Amor quando chega é amor
A sua ausência era dor.
Doce, atenta, meiga,
você se mostrava como flor.
Quando eu estava sozinho
só via o tempo passar
como num moinho.
Estava triste e só.
Você veio e eu renasci.
Voltei do pó.
Jurei, então, sempre permanecer,
nunca me afastar de você.
Estaríamos sempre juntos, até o fenecer.
Tanta pureza no coração,
fez-me resoluto.
Estaria contigo de antemão.
Tudo o mais seria apenas adendo
a findar no pôr do sol,
ou de madrugada, ao relento.
Barco que chega no cais.
Amor quando chega é amor
e nada mais...
(este poema é dedicado ao meu amor, Adriana Sobreira)
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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