Qualquer dia desses
A lama nos sapatos, o suor no rosto,
muitos desconcertos e você no coração.
Trouxe da viagem um punhado de dores
para me lembrar que tudo isso é contradição.
Peguei um pedaço de papel,
uma caneta e num qualquer dia desses,
escrevi esses versos tentando acertar.
Quem me diria que seriam nesses?
A viagem foi bela, aproveitei muito
e fiz de tudo um encontro transcendental.
Mas a lama fez lugar não só nos meus sapatos,
como também na minha vida, esse lodaçal.
Quem sabe um dia volto lá
e volto com o coração satisfeito.
Nutrido de amor, carinho e atenção,
de alma renovada e existir perfeito.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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