quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Minha participação no 32o. Festival Poético do SESC - Cornélio Procópio - Paraná

Participei do 32o. Festival Poético do SESC - Cornélio Procópio - Paraná.



A quimera da guerra
Que destino, um dia,
O soldado tivera,
Enquanto podia, ria
E da própria miséria;
Despia-se, assim, numa
Só vez desta pilhéria,
Sendo tão torto, ruma
À sua mesma quimera?
Isso não sabe, mas
Os senhores da guerra
Sabem prosódia demais;
Nela a vida emperra,
E resta a mixórdia,
Um som que se aferra
À luta vexatória.
Quisera, acaso, a guerra?
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



Poder de guerra e paz
Quem seria aquele homem,
Sendo grande, diz: rumem!
E todos obedecem,
Pensando; “é o que merecem”?
Quando teve esse poder
De matar ou de morrer?
Quando pôde decidir,
Determinar, dirimir?
Nunca, é certo, sim,
Lá nunca veio de mim!
Nenhum desses augustos
E infinitos custos!
Teria paz minha mente,
Ao saber, normalmente,
Que se mata e morre
No momento que corre?
Não se pode nem mesmo
Por amainar, a esmo,
Essa violência nossa
Que todo dia remoça...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

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