José A. Kuesta
Toda a herança
mágica, mística, mitológica e histórica do Egito Antigo fascinam nosso artista
mestre José A. Kuesta. Mais do que isto,
todo esse legado egípcio antigo é representado, transformado e
reconfigurado. Numa releitura de seus
símbolos em criação totalmente original e afinada com o zeitgeist, esse nosso
caldo cultural diversificado e abrangente contemporâneo, José A. Kuesta nos
mostra o que de mistério, expressividade e criatividade pode advir desta
abordagem.
O
abstracionismo do artista é de uma singularidade sem igual e é realizado de
forma completamente atual, como já disse.
Isto se dá, a partir de cores e manchas, colagens, grafismos, traços, carimbos,
num amálgama de elementos gráfico-visuais e pictóricos, cuja influência pode
ser encontrada em vários lugares. Paul
Klee, o expressionismo abstrato e a própria história do Egito Antigo são
algumas destas influências que também ganham maior corpo quando da sua
aproximação com a tendência da arte abstrata dentro da arte informal, chamada
pintura matérica. A pintura matérica é
uma vertente pictórica que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, desenvolvida
primeiramente na França, com os trabalhos dos artistas Fautrier e
Dubuffet. Suas composições utilizam, na
pintura, conjuntos de cortes, furos ou rasgos.
Também são utilizados nesse tipo de arte, materiais diferentes
tradicionais, incluindo: quadro, areia, sucata, trapos, madeira, serragem,
vidro ou gesso. A arte de Dubuffet, por exemplo, ficou conhecida como Arte
Brut.
José A. Kuesta
demonstra total maestria nessas composições, de um estilo inconfundível, que se
assemelham a documentos antigos, sendo repaginados e reformulados para o nosso
tempo. De um modo inteiramente novo e
sem falsas concessões a um ou outro determinado conceito estético da moda, o
artista faz com que nos deparemos com o inevitável do abstracionismo: a pintura
é tinta e papel, bem como outros materiais.
Mas além, disto, a pintura é sonho, é divagação, é força e é infinidade
de muitos modos diferentes. Aliás, a própria escolha do Egito Antigo como base
inspiradora, é, a um só tempo, reveladora de seu conhecimento das chaves
esotéricas, únicas em todo o planeta Terra – só comparáveis às chaves
esotéricas da Índia e da antiga Pérsia, atual Irã, porque efetivamente nenhuma
outra tradição, além destas três, as possui – e de suas consequências,
principalmente estéticas. Não é à toa
que quando perguntado sobre que frase poderia representar sua visão artística,
José A. Kuesta respondera: “A arte é uma forma de religião”.
Mauricio Duarte
Contatos com o
artista:
Facebook: www.facebook.com/jakuesta
Galeria de
Arte Saatchi: www.saatchiart.com/joanku
E-mail: jackuesta@gmail.com
Leia mais em: https://www.revistasinestesia.net/sinestesia-visualis
Nenhum comentário:
Postar um comentário