Onde está a liberdade?
Alinhavada a extensão do meu ser,
tracei novos rumos para a minha jornada.
Estabeleci metas, busquei parâmetros,
fiz esquemas, planejamentos, mapas,
fiz de tudo um pouco
para conseguir meu objetivo.
Esse intento era a liberdade
e eu poderia fazer qualquer coisa para consegui-la.
Por mais que eu ansiasse por ser livre
sempre me era negado esse direito.
Sempre a tive aos pedaços, nunca por inteiro.
Ou assim eu achava.
Tolo eu fui, o objeto do desejo já estava comigo
e só eu que não via.
Nenhum plano poderia fazê-la mais minha
do que já era.
Porque não se faz liberdade do nada,
tem que ser conquistada.
Mas essa conquista
não tem a ver com nenhuma exploração exterior.
Ao contrário, é a descoberta do seu espaço interior.
A alquimia do seu coração com a sua mente e corpo.
A liberdade da própria consciência,
a consciência da própria liberdade.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
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