terça-feira, 4 de março de 2014

Os egos e a sua verdadeira morte

Os egos e a sua verdadeira morte

Espelhados em frente a mim
vejo minha multidão de egos.
O ego do medo, o ego da raiva,
o ego da desilusão, o ego da vaidade.

O ego da maldade, o ego da imoralidade,
o ego do desespero, o ego da descrença,
o ego do desamor, o ego da infelicidade,
o ego da cólera, o ego da tristeza.

São tantos e tão variados
quanto existem pessoas no mundo.
Nem se eu pedisse à Mãe Divina
que destruísse a todos, eles não se acabariam.

A emoção de olhá-los todos assim me faz perplexo.
Por hora, contento-me a vê-los em espelhos.
Conscientizo-me deles  em meditação
e espero que suas imagens morram por si mesmas.

Certo de que o universo tem seu tempo
para tudo e para todos
sem atropelos, sem falsas ambições
que seriam apenas mais um dos inúmeros egos de então.


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

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